Marília Arraes tinha acerto bem adiantado para ser candidata ao Senado com Raquel Lyra, mas foi convencida a testar governo
Uma pessoa que entrou recentemente na equipe da ex-petista a convenceu de que ela é favorita. Agora, pesquisas estariam com tendência de queda e Marília pode ficar isolada.
Marília Arraes (SD) chegou a conversar Raquel Lyra (PSDB) para formarem chapa, juntas.
"Aí entrou no jogo uma figura que a convenceu a ser candidata ao governo, dizendo que ela liderava as pesquisas e os outros é que deviam ir atrás", comenta uma fonte da coluna.
O problema é que a vantagem dela já começou a diminuir quando saiu do PT, segundo essa mesma fonte que tem acesso a pesquisas internas.
- Raquel Lyra se encontra com Carlos Lupi e Wolney Queiroz no Recife. PDT seria mais um partido deixando a Frente Popular?
- Conversa de Miguel Coelho com Marília Arraes está evoluindo melhor do que com Raquel Lyra
- Raquel demorou muito para confirmar a candidatura publicamente e oportunidades podem ter sido perdidas
Nesses levantamentos, Marília oscilou quatro pontos para baixo ao sair do partido, fora da margem de erro.
Sem a estrutura petista e, provavelmente, com Lula negando publicamente que lhe apoia, o que deve ser exigência do PSB, a tendência é que a neta de Arraes fique isolada.
O risco é acabar perdendo a eleição para o governo e ficar sem mandato. Decisão que ela terá que tomar até as convenções.
A demora de Raquel e Miguel para definir posições nas chapas, inclusive, tem a ver com isso. "Ninguém quer anunciar um pré-candidato ao Senado ainda, porque ambos podem atrair Marília quando ela cair na real", diz outra fonte, integrante de uma das campanhas.