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diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida.
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Crítica
Texto com análise detalhada e de caráter opinativo a respeito de produtos, serviços e produções
artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.
Um breve resumo da miséria do Recife pode ser feito na seguinte frase, como no complemento de uma manchete jornalística: “Famílias que não tinham onde morar protestam contra famílias que não têm onde morar”.
Sim, esse protesto aconteceu numa terça-feira ensolarada, com pneus queimados e muita revolta, na Rua do Imperador, no centro.
Acontece que as famílias atingidas pelas chuvas e que ficaram sem ter onde morar ou perderam tudo precisam entrar na fila do Cadastro Único para poder receber algum auxílio.
A questão é que além de todo o sofrimento imposto pela tragédia da falta de gestão no Recife, essas pessoas ainda precisam chegar de madrugada na fila, no local do cadastro.
E o barulho da fila do CadÚnico durante a madrugada não os deixa dormir.
Quando uma miséria bate à porta da outra, não dá pra pensar em duas tragédias, mas em uma só.
Quando o caos é ordenado é que se entende sua origem.
E, ordenando a realidade ultrajante desse acontecimento, fica difícil não perceber que a origem está no abandono de tantos anos de uma cidade que maltrata - principalmente os que não têm respeito pelo direito à moradia e expõe sua população mais carente a situações desse tipo.
Alguém, há dez anos, pelo discurso que se faziam nas campanhas, diria que após uma década de gestões socialistas as pessoas estariam sem ter onde morar no Recife?
Isso depois de 12 anos de governos petistas?
É impossível ver notícias como essa, do "protesto da pobreza contra o barulho que a pobreza faz", sem lembrar que o discurso do PSB sempre foi o de “governar para os pobres”.
Isso nunca aconteceu.
O retrato do Recife de hoje tem as linhas, a luz e a cor da miséria. Basta olhar nas fotos que ilustram esse texto. Todas as imagens são dos últimos dois meses.
As gestões socialistas falharam e ainda falham, em Pernambuco e no Recife, quando se trata de colocar em prática o discurso de priorizar os mais pobres.
Se elegeram reclamando que seus antecessores “governavam para os ricos” e, hoje, parecem governar apenas para eles próprios, com o cronograma da próxima eleição em mente, antes de qualquer coisa, mais que qualquer coisa.
Jornalista, formado pela Universidade Católica de Pernambuco. Atua há 19 anos em Rádio, TV, Impresso e Internet. Editor-chefe e apresentador da TV Jornal/SBT por 10 anos. Comunicador na Rádio Jornal por 8 anos. Atualmente é colunista de política do Sistem
Localidade:RecifeTelefone:34136288Cargo:Colunista de PolíticaCursoGradução em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco,
MBA em Ciência de Dados e Inteligência Artificial pela PUC-RS