Cena Política

Uma palavra sobre Miguel Coelho neste momento das pesquisas para o governo de Pernambuco

Candidato precisa segurar votos que estão saindo para um adversário em específico.

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Igor Maciel

Publicado em 10/08/2022 às 16:44 | Atualizado em 11/08/2022 às 19:20
Análise
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Miguel Coelho (UB) tem boa parte de suas intenções de voto baseada na época em que o pai foi líder do governo Bolsonaro (PL).

Isso tem sido uma grande dificuldade para crescer, porque quando ele ganha votos com a força das alianças que firmou, principalmente com prefeitos, perde pelo outro lado, na medida em que Anderson Ferreira (PL) vai ficando conhecido e se legitimando como o candidato oficial de Bolsonaro.

Por isso, a impressão é que Miguel não cresce e às vezes cai. Muitos se perguntam como ele pode estar caindo se estava firmando ainda mais apoios. Acontece que é como se estivesse havendo uma substituição.

Um exemplo: para cada eleitor que entra nos acordos fechados com lideranças municipais, o ex-prefeito de Petrolina perde um eleitor bolsonarista que resolve votar em Anderson. A melhor forma de apresentar algum tipo de crescimento é convencer quem vai sair a ficar.

A palavra chave de Miguel é “contenção”.

Um grande passo foi dado esta semana com o anúncio do apoio do deputado estadual Cleiton Collins (PP) e da vereadora Michelle Collins (PP). Os dois são bolsonaristas e evangélicos, exatamente o público de Anderson que Miguel quer segurar com ele. Ambos foram bem votados nas eleições anteriores e devem atrapalhar o crescimento de Ferreira sobre Miguel.

No anúncio, inclusive, um banner chamava atenção. Além do casal Collins, uma foto de Miguel e outra de Bolsonaro, todos juntos.

Confira essa mesma análise para todos os candidatos, baseado no agregador JC/Oddspointer:

Marília Arraes

Raquel Lyra

Miguel Coelho

Anderson Ferreira

Danilo Cabral

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