O setor público brasileiro se tornou uma verdadeira máquina de consumir o dinheiro do pagador de impostos: a cada 3 reais arrecadados, um vai exatamente para bancar a máquina pública, tão cara quanto ineficiente, segundo o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS). Ele alerta que a situação é grave e o custo só com salário dos servidores públicos cresceu em média 102% desde 2008 e já equivale a 13,6% do PIB.
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Dados do Banco Mundial confirmam que o custo do funcionalismo no Brasil supera França, Portugal, Austrália, EUA e é o dobro do Chile.
No Brasil, 80% dos trabalhadores no setor privado ganham até R$3 mil. No setor público, a média é quase o
dobro do privado, que o sustenta.
Estudo do partido Novo revela que o servidor federal ganha, em média, 105% a mais que profissional do
setor privado com idêntica qualificação.
A disparidade cai para 66% no âmbito estadual e torna-se aceitável apenas em nível municipal, onde os
servidores ganham 7,5% mais.
Defesa de Moro plantou versão
Toda a 'grande imprensa' foi usada com grande senso de oportunidade pela defesa do ex-ministro da Justiça
Sérgio Moro, que se antecipou e divulgou nota e vazou sua versão sobre a reunião ministerial de 22 de abril, vinculando-a à conclusão de que o vídeo 'confirma' denúncias que o próprio Moro não sustentou à Polícia Federal. A Bolsonaro restou correr atrás do prejuízo, em coletiva na rampa do Planalto.
Proteção física
Na rampa, o presidente disse que desde a facada teme pela segurança da família, e se referiu a essa proteção física, durante a reunião gravada.
Sem investigação
Adversários amam imaginar que Bolsonaro quis 'intervir' em inquéritos da PF contra seus filhos, mas ele diz
que nenhum deles é investigado.
Armação
O deputado Alessandro Molon (RJ) fez dobradinha com Rodrigo Maia (RJ) para não votar a MP 910, que
regulariza a situação de 4 milhões de produtores rurais. Para a dupla, é mais importante deixar caducar a MP só para alfinetar Bolsonaro do que resolver um problema que se arrasta há anos.
Só de ouvir dizer
O fato é que o vídeo da reunião ministerial exibido ontem na Polícia Federal não foi visto por ninguém além
de autoridades e da falante defesa do ex-ministro da Justiça.
Quando se lê 'três pessoas que viram o vídeo' ou 'fontes com acesso ao vídeo', desconfie. Ou leia 'defesa de
Moro'. Espertos, os advogados saíram na frente da guerra de versões do 'vazamento de interpretações'.
O sem-prestígio
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, soltou os cachorros contra Alexandre Baldy, secretário de Transportes
Metropolitanos do governo João Doria, que alegou não ter sido informado do 'super-rodízio' de carros
imposto à população. Covas atribui a desinformação de Baldy a seu 'pouco prestígio'.
Frase
Esse vídeo é a última cartada midiática para me atingir'. Presidente Jair Bolsonaro sobre a gravação da polêmica reunião ministerial
Mais canos
O ministro Celso de Mello mandou transcrever todo o diálogo do vídeo de duas horas de reunião ministerial.
Agora são duas as peças de provas do inquérito que investiga Bolsonaro e Moro que podem vazar.
Sem acesso
Maurício Valeixo contou em seu depoimento que a troca de direção na PF não permitiria o acesso ao
inquérito 4781, que investiga ameaças a ministros do STF. 'Inquéritos não passam pela direção da PF', explicou.
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