Opinião

Senado se presta a papelão e defende ditadura 'sanguinária' venezuelana

Leia a opinião de Cláudio Humberto

JC
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JC
Publicado em 25/09/2020 às 8:36 | Atualizado em 25/09/2020 às 8:36
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Senadores se prestaram a defender uma ditadura sanguinária, acusada esta semana pela ONU de perseguir, prender e assassinar opositores. - FOTO: Divulgação

Senado se presta a papelão

O Senado fez um papelão, ontem, deixando-se usar pela "bancada" do ditador Nicolás Maduro em pleno Congresso brasileiro, ignorando o apoio do País à repulsa mundial contra a tirania e desdenhando de suas atrocidades denunciadas pela ONU. Acusar o americano Mike Pompeo de "atacar nação amiga do Brasil" é de uma ignorância atroz. Venezuela não é "nação amiga", é um país subjugado pelo ditador que rompeu com o Brasil e cujos "diplomatas" são agora persona non grata em Brasília.

Ignorância

Na sessão da Comissão de Relações Exteriores, destacou-se a incrível paciência do chanceler Ernesto Araújo diante de tanta desinformação.

Acenos

As perguntas infelizes mal disfarçavam o ranço antiamericano, tão velho quanto atrasado, agarrado aos pedaços que sobram do muro de Berlim.

Elogio

Senadores se prestaram a defender uma ditadura sanguinária, acusada esta semana pela ONU de perseguir, prender e assassinar opositores.

 

Atraso

Mais uma vez o PT joga para a plateia tentando estabelecer vínculo empregatício entre aplicativos e motoristas e motoboys. O oportunismo rastaquera já foi rechaçado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Craque

O presidente Jair Bolsonaro nomeou o embaixador Manuel Innocencio, um dos mais admirados diplomatas do Itamaraty, para o importante cargo de cônsul-geral em Hong Kong, um dos postos mais desafiadores.

Quase parando

Senadores elogiaram as sessões semipresenciais de votação, mas o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em campanha para mudar a Constituição e ficar no cargo, fixou: as próximas só serão daqui a 1 mês.

Tomara

A política de desoneração do governo Bolsonaro, segundo o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), "é como sempre fala o [ministro] Paulo Guedes: para todos e para sempre".

Campo diluído 

Goiânia não será diferente do restante dos municípios brasileiros, na eleição deste ano. Na Justiça Eleitoral, foram registrados para a disputa 14 candidatos. Ganha prêmio quem memorizar todos os nomes?

Anulada pela AGU

O presidente Jair Bolsonaro deu ordens para que a Advocacia-Geral da União (AGU) suspendesse imediatamente a promoção em massa de 607 procuradores ao tomar conhecimento de uma iniciativa do próprio Líder do Governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR), que, inconformado, protocolou projeto de decreto legislativo anulando a iniciativa oportunista. A promoção de 92% do efetivo da AGU foi interpretada como uma tentativa de burlar a reforma administrativa do próprio governo. A suspeita é que a AGU tentava "proteger" a corporação da reforma administrativa, que só prevê promoções por mérito. Promoções indiscriminadas, como a que o corporativismo da AGU tentou emplacar, ignorando o merecimento, logo serão coisa do passado. A tentativa malandra deve gerar a revisão de privilégios na AGU como R$7 mil acrescidos aos salários a título de "honorários de sucumbência", uma "comissão" para o efetivo da AGU fazer o trabalho pelo qual todos já são regiamente remunerados.

Frase

Não tem mais floresta amazônica. Já foi desmatada duas vezes", afirma o presidente Jair Bolsonaro, ironizando as informações na mídia sobre o desmatamento na Amazônia, nos últimos 20 anos.

 

 

 

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