Relações não mudam
No caso de vitória do democrata sorvetão Joe Biden, o governo brasileiro já não terá o tratamento especial concedido pelo republicano Donald Trump ao colega brasileiro, que foi recebido no Salão Oval e depois homenageado em jantar, na Flórida, em março. No mais, as relações históricas de amizade entre Brasil e Estados Unidos não devem sofrer alterações, até porque há interesses comerciais que devem prevalecer sobre discursos eleitorais a respeito da questão ambiental na Amazônia.
Definida a eleição, a hábil diplomacia brasileira buscará o entendimento, priorizando o que aproxima e não o que separa os dois países. Os presidentes do Brasil e Argentina não se suportam, mas a diplomacia deu um jeito de normalizar as relações. Ambos são parceiros históricos.
O comentarista Hamilton Mourão, vice-presidente nas horas vagas, lembrou ontem que eventual governo Biden terá muito mais o que fazer. Os EUA precisam ajustar suas relações com organizações multilaterais, a Europa e a Rússia e definir suas disputas comerciais com a China.
Realidade
A convite do governo, o encarregado de negócios da Embaixada da França fará uma turnê do Amazonas. A ideia é "conhecer melhor os compromissos do governo com o desenvolvimento sustentável".
Brasil vence
A média móvel de mortes segue a tendência de baixa no Brasil e caiu para 360, segundo dados do Worldometer. É a primeira vez que fica abaixo de 400 e é a menor média em mais de seis meses.
Censurado
Está fora do ar há 54 dias o site e-Cidadania, do Senado, e com ele a ferramenta de avaliação popular dos projetos de lei. O sistema "caiu" após a PEC da reeleição Maia/Alcolumbre receber 99% de rejeição.
Moral em baixa
A tentativa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de impor pauta de votações em sessão extraordinária foi por água abaixo. Em outra mostra da perda de poder de Maia, a sessão foi cancelada por falta de quórum.
Planos mudam
A dupla do DEM Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, já aposta suas fichas em eventual permissão do Supremo para se reelegerem. A PEC da reeleição se inviabilizou e só restou a interferência do Judiciário.
Caindo
No Brasil, a maior média de casos foi de 46.263 e óbitos 1.097, ambas no fim de julho. Atualmente caíram para 20.379 e 360, respectivamente.
Triste marca
Apesar da alta exponencial no número de casos no segundo semestre, o dia 17 de abril ainda detém recorde de óbitos com 8.514 vidas ceifadas.
Curas em alta
Segundo o Worldometer, a taxa de recuperados em abril chegou a 77,5% e só subiu desde então, atingindo o máximo de 96,56% nesta segunda.
Mundo aprende a combater covid
O mundo foi surpreendido pelo coronavírus e, sem saber como lidar com vários sintomas, viu a média diária de mortes disparar até 7.027, cerca de 10% da média de 70 mil casos. A proliferação da doença e o aumento da testagem levaram a média a subir 564%, superando 500 mil casos diários, mas a experiência adquirida por profissionais de saúde no combate à pandemia e a busca incansável por novos tratamentos dos sintomas reduziram a mortalidade a 1,32% enquanto a vacina não chega.
Frase
Deve ser instrumento de acolhimento, jamais de tortura e humilhação" Gilmar Mendes (STF) sobre a atuação da Justiça no caso da audiência de Mariana Ferrer
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