Clientes
Um dos juízes mais admirados da história, depois ministro da Justiça, Sérgio Moro agora é um dos advogados mais requisitados do País. Ele recebeu dos primeiros três clientes R$ 750 mil para elaborar pareceres, segundo o jornal O Globo. O detalhe é que são empresas semi-estatais ou com investimentos públicos e de fundos de pensão sob controle direto do ministro da Economia, Paulo Guedes. Caso da Vale, da qual são sócios os fundos da Caixa, Banco do Brasil, subordinados ao ministro.
Só papo
O Psol vendeu para seus eleitores que a eleição em Belém (PA) poderia acabar ontem, até fez postagem no site oficial. Não foi o caso, Edmilson Rodrigues disputará segundo turno com Delegado Eguchi (Patriota).
Quase inédita
O PT só não foi extinto no Nordeste por causa da vitória de Marília Arraes no Recife (PE), que vai disputar o segundo turno contra João Campos (PSB), herdeiro do falecido governador Eduardo Campos.
Em declínio
O candidato do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), Rubens Júnior, que também é comunista, não conseguiu nem chegar no pódio da eleição na capital, São Luís. Ficou em quarto. Teve menos da metade do segundo colocado, Duarte Júnior (Republicanos), que foi ao 2º turno.
Lula Fraco
Esperança no partido e uma das poucas candidatas do PT que utilizou a imagem de Lula em sua campanha, a ex-prefeita Luzianne Lins sequer chegou ao 2º turno em Fortaleza. Perdeu para o bolsonarista Capitão Wagner (Pros) e Sarto (PDT), que tem apoio do clã Ciro/Cid Gomes.
Força do fundo
Somente o Previ, fundo de pensão do BB, que presta obediência ao ministro da Economia, tem 17,55% das ações da Vale.
Direito a veto
Além do controle indireto, por meio dos fundos de pensão e do BNDES, o Tesouro, também submisso a Guedes, é dono de golden shares na Vale.
Cabeças vão rolar
O sistema da Justiça Eleitoral caiu tantas vezes que o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso (foto), teve até que adiar seu pronunciamento.
Frase
"Um dos núcleos do supercomputador falhou" Presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, justifica o atraso na apuração.
TSE dá vexame
Após um dia sem grandes surpresas, o primeiro turno das eleições deste ano ficou marcado como uma derrota da Justiça Eleitoral e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsáveis pela apuração e divulgação dos resultados das urnas. A contabilidade enfrentou dificuldades inéditas, com atrasos e suspensões nas divulgações dos resultados, retrocesso que desde 1996 não era registrado numa eleição brasileira. Em 2016, até as 19h já estavam definidos os destinos das prefeituras de Palmas, Curitiba, João Pessoa, Belém, Vitória, Salvador, Rio e Macapá. O TSE congelou a divulgação dos votos em São Paulo às 17h32, em 0,39%. Em 2016, a imprensa noticiou a vitória de João Dória às 18h55. O TSE divulgou esclarecimento alegando que a soma dos votos ocorria normalmente, mas a divulgação apresentava problema. Não esclareceu.
Comentários