OPINIÃO

No Brasil já foram contratadas 626 milhões de doses de vacina contra a covid-19

Leia a opinião de Cláudio Humberto

Cláudio Humberto
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Cláudio Humberto
Publicado em 05/04/2021 às 8:01 | Atualizado em 05/04/2021 às 8:04
ILUSTRATIVA/FELIPE RIBEIRO/ACERVO JC IMAGEM
Vacina contra a covid-19 - FOTO: ILUSTRATIVA/FELIPE RIBEIRO/ACERVO JC IMAGEM

Para 2022, 58% das doses

Apesar da torcida fúnebre pelo coronavírus, o Brasil já garantiu doses suficientes de vacinas contra
a covid-19 para toda a população de quase 213 milhões. Já foram contratadas 626 milhões de doses de oito farmacêuticas diferentes. Equivale a 158% do necessário. Segundo levantamento da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, mantidos os prazos de entrega dos laboratórios produtores dos imunizantes, toda a população poderá estar imunizada até o fim do ano.

A maior quantidade de imunizantes virá pela Fiocruz: 222,4 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford, todas a serem entregues este ano. O Butantan fornecerá 130 milhões de doses da
CoronaVac.

É também o que mais entregou até agora: 32 milhões de doses entre janeiro e março. O Ministério
da Saúde já fechou negócio por 63 milhões de doses da vacina Moderna (EUA) e 100 milhões de doses
da vacina Pfizer (EUA).A Covax Facility, iniciativa da venerada OMS, será apenas o quinto maior fornecedor
de vacinas para o Brasil: 41,4 milhões de doses.

Pazuello de olho na política

O general Eduardo Pazuello já se incorporou ao Comando Militar da Amazônia, retomando a carreira militar no Estado que sonha governar. A saída do Ministério da Saúde não afetou seu projeto político, segundo afirmam deputados estaduais amazonenses que dão como certa a sua candidatura, em 2022. Mas dizem que, para ele, seria “questão de honra” governar o Estado que foi acusado de negligenciar na crise de oxigênio.

A “mosca azul” picou Pazuello no período em que permaneceu na cidade de Manaus para resolver a crise do oxigênio. O ex-ministro confia no eleitorado bolsonarista, que é forte no Estado, mas não conseguiu levar seu candidato a prefeito no 2º turno, em 2020.

Quer distância

O problema é que Bolsonaro tende a evitar a proximidade de Pazuello, após o seu
discurso de despedidas atacando políticos, inclusive aliados.

Ego condenado

Ex-condenado duas vezes por corrupção e duas vezes por lavagem de dinheiro, o petista Lula disse que “ganhou” nas eleições de 2010 e 2014 e “ficou em segundo” em 2018. Nem citou os postes Dilma e
Fernando...

Cadê?

Governadores e prefeitos que pediam (e receberam) o direito de comprar vacinas nem falam mais no assunto. Caso do piauiense Welington Dias (PT), coordenador do Fórum de Governadores de
oposição.

Nova direção

Os sites da Força Aérea Brasileira, Exército e da Marinha ainda não atualizaram os nomes dos respectivos novos comandantes. Deve ficar para depois do feriado. O serviço público radicaliza nos feriados.

Lua-de-mel

Após se aliar a Dilma e furtar pasta para dificultar a derrota de Calheiros para Alcolumbre, Kátia
Abreu (PSD-TO) já não é citada como “ruralista” no noticiário. Virou musa. Importante era derrubar Ernesto Araújo.

Renascimento

O ministro Tarcísio Freitas (Infraestrutura) confirmou a realização de três leilões após a Páscoa para transferir 28 ativos públicos para a iniciativa privada, o que deve resultar em cerca de R$10 bilhões em
investimento.

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