EDUCAÇÃO

Prazo de suspensão das aulas presenciais em Pernambuco termina nesta segunda-feira

Secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, deve anunciar novas medidas

JC
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Publicado em 31/08/2020 às 11:30 | Atualizado em 31/08/2020 às 11:51
JAILTON JR/JC IMAGEM
Pernambuco ainda não tem uma data definida para a volta das aulas presenciais. - FOTO: JAILTON JR/JC IMAGEM

Com aulas presenciais paralisadas desde o dia 18 de março devido a pandemia da covid-19, o prazo de suspensão das atividades presenciais da educação básica e do ensino superior em Pernambuco termina nesta segunda-feira (31). O Governo do Estado anunciou que haverá uma coletiva de imprensa online às 16h30 de hoje. Nela, o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, deve anunciar novas medidas.

Desde a última prorrogação, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) já argumentava estar pronto para o retorno às atividades presenciais, cumprindo o protocolo. A opinião também foi compartilhada pelo presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Pernambuco, José Ricardo Diniz.

Volta às aulas "não deve ultrapassar outubro"

O secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amancio, afirmou, na segunda-feira (24), que a volta às aulas presenciais na rede pública do Estado não deve passar de outubro, o que pode refletir, também, no retorno das unidades privadas. Ao lado dos responsáveis pela pasta em São Paulo e no Espírito Santo, durante o evento online Summit Educação Brasil 2020, realizado pelo Estadão, ele defendeu que o retorno aconteça ainda neste ano para evitar prejuízos sociais, emocionais e de aprendizado para crianças e adolescentes durante a pandemia de coronavírus.

Segundo Amancio, a volta às aulas presenciais nas escolas públicas de Pernambuco "não deve ultrapassar outubro, tendo em vista os prejuízos para os estudantes". "Nas periferias, a maior parte dos jovens não está mais em casa. Será que não estariam mais protegidos na escola?", questionou.

O secretário pernambucano cobrou ainda uma coordenação nacional no planejamento da retomada. "Em outros países, sabemos que o governo nacional afeta a visão (geral) do país. As mudanças constantes do Ministério da Educação não ajudam. Depois de tanto tempo sem coordenação nacional, ficou difícil resgatar esse processo."

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