GREVE PROFESSORES: AULAS serão PARALISADAS em PERNAMBUCO neste mês de junho; veja cronograma
O mês de junho começa com mais uma ação do sindicato dos profissionais da educação reivindicando reajuste do piso salarial
Em mobilização por conta da proposta de reajuste do piso salarial apresentada pela governadora Raquel Lyra (PSDB), o Sindicato dos Profissionais da Educação de Pernambuco (Sintepe), realiza uma série de paralisações nas escolas da rede estadual neste início do mês de junho de 2023. As aulas nas unidades educacionais serão interrompidas.
De acordo com o cronograma aprovado pelo Sintepe, as aulas serão interrompidas nesta sexta-feira (2) e na terça-feira (6). O movimento, no entanto, não é de greve com suspensão total das atividades, mas apenas paralisações pontuais.
Ainda nesta sexta, a categoria irá se reunir na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, onde a governadora anuncia o programa 'Juntos pela Educação', para realizar um protesto, a partir das 14h.
Nos dias de paralisação, os professores, analistas e assistentes administrativos de cada escola e local de trabalho sairão das unidades educacionais para realizar a distribuição de cartas à comunidade escolas e sociedade em geral, fazendo panfletagem contra a proposta de reajuste já apresentada pelo governo de Pernambuco.
Entenda como será a paralisação nas escolas:
Escolas integrais de 45h/a (Paralisação após o almoço)
Escolas integrais de 35h/a (Paralisação após o lanche)
Escolas regulares diurno (Paralisação após o lanche)
Escolas regulares vespertinas (Paralisação após o lanche)
Escolas regulares noturno (Paralisação na metade do turno)
Demais unidades de trabalho (Paralisação na metade do turno)
Qual a proposta de reajuste do governo Raquel Lyra
Pela proposta da governadora, o reajuste de 14,95%, elevando o piso salarial dos professores que trabalham 200 horas ao mês, subiria para R$ 4.420,55 (era R$ R$ 3.845,63), mas só àqueles que atualmente recebem abaixo desse valor. Já os professores da mesma categoria, que trabalham 150 horas ao mês, terão piso de R$ 3.315,41.
Os valores, no entanto, precisam ser aprovados na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A proposta deverá passará pela análise das comissões de Educação, Finanças, Administração e Justiça.
O sindicato dos Profissionais da Educação em Pernambuco (Sintepe) tem criticado amplamente a proposta da governadora, alegando que a medida exclui mais de 52 mil professores de terem o reajuste e acabar com o plano de cargos e carreiras ao promover aumento na base e manter no mesmo patamar os profissionais com formações mais específicas.
Há entendimento para negociar com o governo do Estado a apresentação de um novo projeto, contemplando toda a categoria.
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