REAJUSTE

Em Jaboatão, servidores da rede municipal de Educação vão receber reajuste; veja quanto

O Executivo municipal havia concedido esse mesmo reajuste para os professores do Jaboatão no dia 26 de março deste ano

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Mirella Araújo

Publicado em 24/04/2024 às 14:27 | Atualizado em 24/04/2024 às 15:53
Notícia

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapespublicou no Diário Oficial do município desta quarta-feira (24), o reajuste salarial de 4,51% sobre os vencimentos básicos concedidos a servidores que ocupam cargos efetivos, que integram o Grupo Ocupacional do Magistério e Grupo de Apoio Administrativo ao Magistério, de acordo com a Lei número 1.598/2024, de 23 de abril de 2024.

O Executivo municipal havia concedido esse mesmo reajuste de 4,51% para os professores do Jaboatão no dia 26 de março deste ano. O percentual é baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que estaria acima do piso nacional da categoria.

O reajuste será aplicado da seguinte forma: 2,25% com efeitos financeiros retroativos a partir de 1º de abril de 2024 e a diferença em setembro.

“A gestão municipal mantém um canal de diálogo permanente com os servidores do Jaboatão em busca da valorização de todos. Temos feito grande esforço para equilibrar o orçamento e buscar mais recursos para investir em projetos e ações. Esse reajuste salarial concedido aos profissionais do magistério mostra o compromisso com a educação e a qualidade do ensino no município”, afirmou o prefeito Mano Medeiros.

PARALISAÇÃO

No dia 12 de abril, os professores e professoras da rede municipal de Jaboatão dos Guararapes paralisaram as atividades.  A categoria protestou contra a má qualidade das estruturas físicas das unidades escolares.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Jaboatão (Sinproja), a paralisação atingiu todas as unidades educacionais do município, como escolas, creches e centros de educação infantil, em todos os turnos. Os professores denunciam que trabalham sob forte calor nas salas de aula, que os banheiros das escolas não funcionam e que há goteiras e alagamentos nos locais de ensino.

O Sinproja alegou que a decisão pela suspensão das atividades se deu "diante da falta de soluções para esses graves problemas". "Essa luta não interessa apenas aos trabalhadores e às trabalhadoras, mas também às famílias e aos(às) responsáveis que desejam uma Educação de qualidade socialmente referenciada para crianças, jovens e adultos", acrescentou o sindicato. 

Na ocasião, a Secretaria de Educação informou que está adotando medidas para melhorar as condições de trabalho dos profissionais, realizando requalificação e ampliação do número de aparelhos de ar-condicionado, abrindo licitação para manutenção das escolas e elaborando projetos de manutenção do serviço elétrico, hidráulico e arquitetônico. A secretaria também disse que iria concluir a entrega dos kits e fardamentos de alunos e professores até o mês de maio. Com informações do  Blog de Jamildo.

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