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No Recife, ministros prometem que não faltarão recursos para combater impacto das chuvas

Em coletiva realizada no Recife neste domingo, 29 de maio, ministros do Governo Federal prometeram recursos a serem destinados ao suporte às vítimas das chuvas em Pernambuco e Alagoas

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Augusto Tenório

Publicado em 29/05/2022 às 11:37 | Atualizado em 29/05/2022 às 11:42
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Em coletiva realizada no Recife neste domingo, 29 de maio, ministros do Governo Federal prometeram recursos a serem destinados ao suporte às vítimas das chuvas em Pernambuco e Alagoas. O encontro não contou com presença de representantes do Governo de Pernambuco ou da Prefeitura do Recife. Nesta segunda-feira (30), espera-se visita do presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Estamos com equipe técnica in loco para ajudar na preparação. A ideia é que, verificando a necessidade, sejam disponibilizados recursos para este primeiro momento, junto ao Desenvolvimento Regional. Nesses alojamentos, integra-se também a assistência do SUS, é um apoio coordenado do Governo Federal neste momento de superação e união", disse Ronaldo Bento, ministro da Cidadania.

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, reforçou a experiência das equipes do seu ministério, além da Saúde, Cidadania e Desenvolvimento Regional, em situações como a do Recife. Ele citou os problemas em deste ano em Petrópolis e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e do ano passado no sul da Bahia.

O ministro foi questionado sobre a situação das unidades de saúde que apresentam danos causados pelas chuvas, como o Hospital da Restauração. Disse que a gestão do SUS é tripartite e, no caso do HR, estadual. 

"Em situações como esta podem acontecer danos e as equipes do Ministério fazem uma inspeção local. Para que depois venha apoio do Governo Federal, é necessário um decreto de calamidade, pois são créditos extraordinários, alocados pelo governo pode ter apoio financeiro para recuperar unidades de saúde afetadas pela enchente", disse Queiroga.

Em tempo, nesse sábado, a Prefeitura do Recife declarou situação de emergência devido às fortes chuvas que atingem a capital pernambucana nos últimos dias. O decreto autoriza a mobilização de servidores de todos os órgãos e secretarias municipais para atuarem, sob a coordenação da Defesa Civil, em ações que garantam a segurança das pessoas e medidas de respostas ao desastre, além de mitigar os impactos das chuvas

Queiroga diz que, neste momento, o ministério realiza diagnóstico e trabalha com distribuição de insumos estratégicos e medicamentos, num trabalho conjunto com os estados e municípios. O ministro garantiu que as ações destinadas a Pernambuco também ocorrerão em Alagoas.

Também estiveram presentes no evento os deputados estaduais Clarissa Tércio (PP) e Alberto Feitosa (PSC), os deputados federais Eduardo da Fonte (PP), André de Paula (PSD), André Ferreira (PL) e Pastor Eurico (PL), além de Gilson Machado (PL), ex-ministro do Turismo, e Anderson Ferreira (PL), ex-prefeito de Jaboatão. 

Daniel Ferreira, ministro do Desenvolvimento Regional, explica que duas medidas provisórias foram editadas pelo presidente Bolsonaro em favor do ministério para fazer atendimento de resposta, socorro de assistência humanitária e reconstrução de infraestruturas destruídas por desastres em função das chuvas que atingem o Brasil nos últimos meses.

"O crédito é nacional, não tem vinculação à unidade da Federação, utilizamos ele conforme a demanda. Mas é um valor que historicamente demonstra ser suficiente para atender esse tipo demanda ao longo do ano, então não deve faltar recursos para atender alguma demanda causada por esse desastre", explicou.

Ronaldo Bento, ministro da Cidadania, disse que também foi aberto crédito em favor da pasta, para reforçar assistência social no sentido de oferecer acolhimento e abrigo às pessoas atingidas pelas chuvas. Ele permanece no estado, assim como o ministro do Turismo, Carlos Brito.

Após chuvas, momento será de reconstrução

De acordo com Ferreira, do Desenvolvimento Regional, depois vencida a etapa da chuva, o momento será de levantar o estrago para ajudar na reconstrução.

"A gente reconstrói toda e qualquer infraestrutura pública comprovadamente destruída pelas chuvas, sejam de abastecimento ou prediais, também casas para famílias desalojadas e que se enquadram no programa Casa Verde e Amarela", garantiu.

Ele afirma que, a partir do reconhecimento federal da situação de emergência de cada município, conta-se um prazo de noventa dias para fazer os planos de trabalho e pedir os recursos para reconstrução

Gilson Machado, pré-candidato ao Senado apoiado por Jair Bolsonaro, criticou a gestão do PSB: "as chuvas em sua maioria ocorreram no Litoral Norte, mas todo mundo lembra o que aconteceu no Litoral Sul de Pernambuco. (...) As sete barragens e contensão, que eram para estar prontas, não estão. Precisamos de uma atitude de prevenção, não de remediar".

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