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Tecon forma consórcio com Cone Suape e faz oferta milionária pelas áreas do Estaleiro Atlântico Sul

Cone Suape e empresa do grupo Tecon Suape apresentaram uma proposta em conjunto

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Jamildo Melo

Publicado em 21/07/2022 às 11:18 | Atualizado em 21/07/2022 às 12:38
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Após muita polêmica, na Justiça, finalmente foi realizado nesta quinta-feira o leilão das áreas internas do Estaleiro Atlântico Sul.

A empresa local Cone Suape e os filipinos do Tecon Suape formaram um consórcio de última hora e apresentaram uma proposta em conjunto, no valor de R$ 450 milhões, R$ 150 a mais do que a proposta inicial da APM Terminals, controlada pela Maersk.

A proposta foi apresentada oficialmente pelo ICTSI Rio, em representação do Grupo filipino ICTSI, que controla o Tecon Suape.

O resultado final ainda vai depender de novas iniciativas, na área empresarial e eventualmente na Justiça.

Como a Maersk tem a preferência na apresentação das propostas, homologada pela recuperação judicial, ela tem 72 horas para se manifestar sobre o valor apresentado pelos concorrentes e pode cobrir a proposta, que será declarada vencedora.

Com o real desvalorizado frente ao dólar, a compra por um grupo internacional pode ser facilitada. A decisão final está sendo estudada pela companhia no exterior. "Ela pode colocar R$ 1 real a mais que leva. Para eles, isto é trocado", afirma uma fonte.

Outro desdobramento pode ocorrer na Justiça do Estado, com a APM Terminals questionando a formação do consórcio do Tecon Suape e Cone Suape para a participação no leilão. É que a Justiça havia colocado em dúvidas garantias da Cone Suape para estar na disputa.

Caso a Justiça seja questionada pela formação do consórcio e o mantenha como legal e correto, a  melhor opção da Maersk para sair vencedora seria colocar preço maior nas áreas do EAS.

 

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