Bastidores

Qual foi a estratégia de Danilo Cabral para evitar vaias no Recife?

Apenas artistas, produtores, Alckimin e próprio Lula tiveram direito a falas.

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Jamildo Melo

Publicado em 21/07/2022 às 17:14 | Atualizado em 22/07/2022 às 9:26
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As vaias em Garanhuns ao governador Paulo Câmara, ao prefeito do Recife João Campos e ao candidato a governador do PSB Danilo Cabral criaram clima de mal estar considerável entre os dirigentes dos dois partidos.

"O clima nos bastidores é de tensão", revelam fontes confiáveis do blog de Jamildo, sobre os bastidores da visita de Lula.

Assim, as rusgas entre os grupos ainda desafiam a relação PSB/PT e o próprio palanque da Frente Popular no Estado.

No primeiro resultado, o governador Paulo Câmara e o prefeito João Campos não compareceram ao ato de Lula com produtores da área de Cultura hoje pela manhã, no Teatro do Parque.

Temeram ser novamente vaiados.

O candidato Danilo Cabral, por sua vez, foi aconselhado a não falar.

Apenas artistas, produtores, Alckimin e próprio Lula tiveram direito a falas.

"A militância petista não perdoou ainda o voto de Danilo Cabral pelo impeachment de Dilma e as acusações de corrupção do prefeito João Campos contra os petistas nas eleições de 2020 e a sua resistência de não aceitar o PT compondo sua gestão", informam.

A expectativa passa a ser agora com o ato político no Classic Hall.

Veja o momento que Danilo Cabral é chamado de golpista, em ato público de Lula no Recife:

Ato de Lula no Recife nesta quinta

O ex-presidente Lula estará em Pernambuco na quarta e quinta-feira, quando participa de atos públicos em Serra Talhada, Garanhuns e Recife.

Na capital, o evento acontecerá na quinta, 21, a partir das 17h no Classic Hall. Inicialmente, o ato estava agendado para a Praça do Carmo, mas precisou ser remanejado por causa da previsão de chuva.

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