depoimento à PF
Mauro Cid confirma à PF que Alexandre de Moraes foi monitorado após eleições
Cid admitiu que itinerário e localização de Alexandre de Moraes foram monitorados após derrota nas eleições. PF acredita que plano era capturar o ministro e prendê-lo após decreto de golpe
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Cynara Maíra
Publicado em 13/03/2024 às 11:44
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Durante seu quarto depoimento para Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Cid admitiu que Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), foi monitorado após Jair Bolsonaro (PL) perder a eleição em 2022.
Segundo informações do Globo, Cid confirmou para PF que todo itinerário, deslocamento e localização de Alexandre de Moraes foram monitorados.
CID ADMITE QUE MORAES ERA MONITORADO APÓS ELEIÇÕES
O plano seria capturar o ministro e prendê-lo após a assinatura do decreto de golpe de Estado favorável a Bolsonaro.
O último depoimento de Mauro Cid trouxe apenas a confirmação e embasamento para as investigações já existentes da PF.
Cid confirmou a lógica dos agentes e esclareceu como seria realizado o monitoramento de Alexandre de Moraes.
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A PF acredita que um núcleo de inteligência paralelo "teria monitorado a agenda, o deslocamento e a localização" de Alexandre de Moraes para "garantir a captura e a detenção do então chefe do Poder Judiciário Eleitoral nas primeiras horas do início daquele plano".
A decisão do STF aponta que Alexandre de Moraes era mencionado pelo codinome "professora". Os deslocamentos de Moraes também condizem com os registrados por Cid e Marcelo Câmara sobre as reuniões de confecção da minuta de golpe, no qual o tenente-coronel também confirmou.
O documento do STF analisa que o plano de uma eventual prisão de Alexandre de Moraes, junto do monitoramento de seus passos "demonstra que o grupo criminoso tinha intenções reais de consumar a subversão do regime democrático, procedendo a eventual captura e detenção do Chefe do Poder Judiciário Eleitoral".
O que diz vídeo de reunião com BOLSONARO em 'dinâmica golpista' tornado público pelo STF?
