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Dono do prédio do Hospital de Retaguarda em Neurologia do Estado quer manter locação do imóvel

Procuradoria Geral do Estado, em parecer do ano passado, determinou que os recursos fossem contingenciados até que uma solução fosse encontrada

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Fernando Castilho

Publicado em 20/06/2023 às 18:00 | Atualizado em 21/06/2023 às 11:37
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Proprietário do imóvel localizado Rua Carlos Gomes, 1050, Prado, Zona Oeste do Recife, onde funciona atualmente o Hospital de Retaguarda em Neurologia do Estado, o médico Eduardo Bezerra do Amaral lamentou a decisão do governo do Estado de desativar centro médico.

Bezerra do Amaral reforçou que os pacientes que a unidade atende exigem profissionais qualificados que, ao longos anos, foram treinados para tratar de doenças neurológicas. 

O médico, juntamente com sua esposa, Maria Janete Gouveia do Amaral, é proprietário do imóvel onde funcionou a antiga Maternidade Santa Lúcia, com razão social Clínica Materno Infantil Santa Lúcia LTDA, que encerrou suas atividades em 1985, baixada na Receita Federal desde 10 de abril de 2018.

Segundo o ginecologista, apesar disso, a empresa foi mantida funcionando. Depois, os donos do Hospital e Maternidade Nossa Senhora do Ó Recife que assumiram a gestão do hospital, com a promessa de compra do empreendimento, o que acabou não se concretizando e gerando uma pendência judicial que se arrasta até hoje em diversas varas da Justiça de Pernambuco.

Ele também revelou que, numa tentativa de manter a unidade funcionando, foi acertado com os promitentes compradores que o Centro de Educação e Saúde Comunitário (CESAC) assumisse o empreendimento, que passou a operar o Hospital de Retaguarda, que também não pode receber os pagamentos por locação e do imóvel porque a Procuradoria Geral do Estado, em parecer do ano passado, determinou que os recursos fossem contingenciados até que uma solução fosse encontrada.

Donos dos equipamentos do hospital e do imóvel, o casal Bezerra do Amaral lamenta que a Secretaria de Saúde de Pernambuco tenha tomando a decisão de fechar a unidade e que se mantem à disposição de celebrar um contrato de locação para que os pacientes sejam atendidos.

Ele destacou ainda que a maior parte do servidores e profissionais que trabalha no Hospital de Retaguarda adquiriam especialidade em atendimento dos pacientes ali enviados e que, ao longo dos anos, eles estiveram trabalhando na unidade.

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