Mais uma vez Pernambuco destoa do País e apresenta saldo negativo de desemprego no setor de transporte em 2021
Dados são da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e têm como base o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia (ME)
Pernambuco destoou do resto do País, novamente, na geração de empregos formais no setor de transporte em 2021. Teve mais desligamentos do que admissões considerando o balanço nos sete primeiros meses do ano. O Estado do Rio de Janeiro foi o que apresentou a maior perda de postos de trabalho (-3.612), seguido de Pernambuco (-925) e Paraíba (-209).
O diagnóstico é apontado pelo Painel do Emprego no Transporte, publicado na quinta-feira (3/9) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), e que tem como base o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia (ME). Já o melhor desempenho em termos de geração líquida de empregos formais na área no período foi dos Estados de São Paulo (+26.134), Minas Gerais (+6.519) e Santa Catarina (+4.848).
Pernambuco destoa do País com saldo negativo de desemprego no setor de transporte em 2021
Confira a situação de Pernambuco
MÊS A MÊS
De janeiro a julho, Pernambuco manteve saldo negativo de ocupação de vagas de emprego, na diferença entre admissões e demissões no setor do transporte.
Mês saldo *PE no ranking mensal de saldo negativo nas UFs
Janeiro - 167 3º
Fevereiro - 47 6º
Março - 14 9º
Abril - 78 5º
Maio - 330 2º
Junho - 46 2º
Julho - 243 2º
(*) de ocupação de vagas de emprego, diferença entre admissões e demissões
ACUMULADO
Evolução do saldo negativo de ocupação de vagas de emprego, na diferença entre admissões e demissões acumuladas no setor do transporte
Mês saldo *PE no ranking acumulado de saldo negativo nas UFs
Jan - 167 3º
Jan a Fev - 214 2º
Jan a Mar - 228 4º
Jan a Abr - 306 3º
Jan a Mai - 636 2º
Jan a Jun - 682 2º
Jan a Jul - 925 2º
(*) de ocupação de vagas de emprego, diferença entre admissões e demissões
CENÁRIO NACIONAL
E, mais uma vez, Pernambuco também destoou do resto do País, que segue com saldo positivo de empregos em 2021. Em julho, houve saldo positivo de 11.021 postos de trabalho, diferença entre o total de admissões (64.824) e demissões (53.803) do mês. No acumulado de janeiro a julho de 2021, foi ocupado um total de 50.033 vagas de emprego no setor.
“Esperamos uma maior recuperação do emprego na segunda metade de 2021, desde que o acesso à vacina contra a covid-19 avance e não haja um agravamento da situação geral da pandemia com a variante delta do coronavírus. O Brasil precisa promover um ambiente de negócios propício à geração de empregos em massa e o setor de transporte tem um papel relevante nesse cenário”, avalia o presidente da CNT, Vander Costa.
Ao considerar os diferentes modais de transporte no acumulado de janeiro a julho de 2021, é possível identificar que o maior saldo na criação de empregos formais (+72.850) ocorreu no segmento de transporte rodoviário de cargas (TRC). Em realidade oposta está o transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano, que vem desde o início da pandemia em tendência negativa. Nos primeiros sete meses deste ano, foram fechadas 20.626 vagas de trabalho somente nesse segmento. A mesma situação ocorreu no grupo rodoviário de passageiros de longo curso (-7.566).