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UBER e apps de delivery oferecem BENEFÍCIOS TRABALHISTAS para motoristas; entenda

A Uber e os aplicativos de entrega DiDi Food e Rappi ofereceram pela primeira vez benefícios trabalhistas a motoristas no México

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Maria Clara Batista

Publicado em 24/11/2022 às 8:26 | Atualizado em 25/11/2022 às 10:02
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A Uber e os aplicativos de entrega DiDi Food e Rappi ofereceram pela primeira vez benefícios trabalhistas a motoristas no México antes que o governo local propusesse um novo projeto de lei para regular o setor.

BENEFÍCIOS PARA TRABALHADORES DE APLICATIVO

Tanto a Uber quanto a DiDi Food e a Rappi afirmaram, na última quarta-feira (23), em um comunicado assinado por grupos defensores dos direitos trabalhistas, que estão abertas à concessão dos benefícios a motoristas e entregadores que atuem em média mais de 40 horas por semana em um ou mais aplicativos.

Contudo, as empresas não concordaram em classificar os trabalhadores como empregados. Não foram divulgados detalhes sobre como os pagamentos para os custos da previdência social seriam divididos.

Segundo a ministra mexicana do Trabalho, Luisa Alcalde, as autoridades estão trabalhando em um projeto de lei, que ela espera apresentar antes do final do ano, que trará os trabalhadores de aplicativos para a "economia formal".

DIREITOS TRABALHISTAS

As empresas do setor de transporte e entrega são contrárias às demandas dos trabalhadores de suas plataformas para que sejam considerados como funcionários, ao invés de fornecedores independentes de serviços.

UBER é condenada a ampliar direitos trabalhistas dos motoristas

Sobre como funcionaria o pagamento dos trabalhadores que receberiam os benefícios de seguridade social, as empresas afirmaram que precisam alterar alguns mecanismos, porém não entraram em mais detalhes.

"É hora de dar o próximo passo e encontrar um ponto de consenso… E começar a melhorar as condições" de trabalho, disse Tonatiuh Anzures, diretor de assuntos governamentais da DiDi no México.

As mudanças dependerão de novas negociações e apoio do governo do México.

*Com informações do MoneyTimes

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