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REGULAMENTAÇÃO DOS APPS: Lula se reúne hoje (18) com líderes sindicais para discutir demandas dos trabalhadores

O secretário da Economia Solidária, Gilberto Carvalho, declarou que a regulamentação do trabalho por aplicativo é prioridade para o presidente Lula (PT)

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Allan Petterson

Publicado em 18/01/2023 às 8:16 | Atualizado em 18/01/2023 às 8:22
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe hoje (18), no Palácio do Planalto, dirigentes de centrais sindicais para debater temas como o reajuste do salário-mínimo e a regulamentação dos trabalhos em aplicativos.

Representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), entre outros, ponderam como baixo o valor definido para o salário-mínimo para 2023 (R$ 1.302) e pedem o reajuste para R$ 1.342.

Os líderes sindicais também deverão montar a Mesa Nacional para debater o assunto, além de trazer demandas referentes à regulamentação do trabalho em aplicativos.

PARALISAÇÃO DOS ENTREGADORES DE APLICATIVO SUSPENSA

No dia de ontem (17), motoboys autônomos, que realizam entregas por aplicativo, decidiram suspender a greve que estava programada para a próxima semana após terem dialogado com o secretário de Economia Solidária, Gilberto Carvalho.

O secretário garantiu aos líderes do movimento que a regulamentação dos aplicativos é uma das prioridades do governo Lula, e que as exigências da categoria seriam levadas para a reunião do dia de hoje.

As reivindicações do movimento são melhorias nas condições de trabalho, reajuste da taxa de entrega, o fim das entregas duplas e triplas dentro de um mesmo trajeto e a criação de um fundo social para a proteção de trabalhadores, entre outras.

CLT É VANTAGEM PARA MOTORISTAS DE APLICATIVO?

O presidente da Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo (AMASP), Eduardo Lima de Souza, contou em entrevista ao UOL Carros que os motoristas não têm o desejo de seguir os regimes da CLT.

Segundo ele, a regulamentação acarretaria a perda de autonomia dos motoristas.

"A CLT nos obrigando a cumprir horários e a fazer toda e qualquer corrida, mesmo sem nos sentir confortáveis. As plataformas e o governo não nos oferecem segurança para trabalhar dessa maneira.", contou o presidente da associação.

"O que nós queremos é ter direitos previdenciários, mas preservando nossa autonomia", afirma o presidente da AMASP.", pontuou.


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