Os funcionários do metrô de São Paulo estavam dando sinais significativos de que poderiam entrar em greve na terça-feira, 15 de agosto.
Mas após assembleia, a maioria dos trabalhadores decidiu pela suspensão da greve. Assim, o metrô funcionará normalmente.
GREVE DO METRÔ DE SP: ENTENDA OS MOTIVOS DE INSATISFAÇÃO DOS METROVIÁRIOS
Um dos motivos principais é a divergência dos metroviários da cidade de São Paulo com as medidas impostas pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Entre os pontos divergidos, os metroviários querem discutir a respeito da ideia de privatizar todas as linhas de metrô e da CPTM da gestão do mandatário estadual.
Além disso, a categoria está colocando luz na discussão sobre a terceirização da linha 15 do monotrilho, algo que é veementemente rechaçado pelos metroviários.
Por meio de um comunicado oficial divulgado no site do sindicato dos metroviários, fica clara a insatisfação da categoria em relação à experiência atual da privatização das linhas 8 e 9:
"A aventura de Tarcísio é ainda maior e ele quer precarizar os serviços com a entrega de todas das linhas do Metrô e da CPTM. A privatização das Linhas 8 e 9 já mostrou que só os empresários ganharam. Os passageiros são prejudicados constantemente, com atrasos, falhas e graves acidentes".
GREVE METROVIÁRIOS: VEJA QUANDO ACONTECERÁ A ASSEMBLEIA PARA DEFINIR O FUTURO DO METRÔ DE SP
Os trabalhadores do metrô de São Paulo divulgaram a realização de uma nova assembleia na terça-feira, 14 de agosto, para debater a situação da greve.
Após assembleia, os metroviários de São Paulo decidiram suspender a greve. A maioria, com 78,8% decidiu pela suspensão da greve, mas prometendo manter a mobilização.