Aeroporto de Congonhas

AEROPORTO: Aeroporto de Congonhas enfrenta problemas operacionais no primeiro dia de privatização

A empresa Aena Brasil assumiu administração do aeroporto no lugar da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero)

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Roberta Soares

Publicado em 18/10/2023 às 15:56
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Da Agência Brasil

O Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, operou com problemas nesta terça-feira (17), no primeiro dia de administração privatizada do aeródromo. A empresa Aena Brasil assumiu administração do aeroporto no lugar da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O leilão de privatização ocorreu em agosto de 2022.

De acordo com a nova administradora, o sistema de informações de voos apresentou uma "instabilidade" no final da manhã, o que ocasionou atrasos. Segundo a Aena, até as 16h30, o problema ainda não tinha sido solucionado. "Embora a situação não tenha sido totalmente normalizada, os impactos estão sendo minorados", disse a concessionária, em nota.

De acordo com a Aena, 65% dos voos que decolaram de Congonhas, até as 15h10 da terça, partiram no horário ou tiveram atrasos inferiores a 30 minutos. "Alguns atrasos foram causados porque as chuvas que ocorreram pela manhã provocaram retenção de aeronaves no pátio", acrescentou a empresa.

SEGUNDO MAIOR AEROPORTO DO BRASIL

O Aeroporto de Congonhas é o segundo maior do País em número de passageiros e sua administração foi concedida à Aena, empresa estatal, controlada pelo governo espanhol. O aeroporto teve um volume de 22,2 milhões de passageiros em 2019, último ano antes da pandemia. Em 2022, foram 17,7 milhões passageiros. De janeiro a agosto deste ano, já passaram pelo terminal 14,1 milhões passageiros.

Entre as obrigações da Aena no processo de privatização da administração do aeroporto estão a ampliação da sala de embarque remoto, a readequação de vias de acesso, reforma dos banheiros e revitalização da fachada.

A empresa deverá também fazer a revitalização dos pavimentos das pistas de táxi, ampliação do pátio de aeronaves, assim como a construção de um novo terminal de passageiros, com mais pontes de embarque.

Até o final de novembro, a Aena terá sob sua gestão 17 aeroportos em nove estados brasileiros, de onde partem cerca de 20% dos voos nacionais.

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