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O escritor uruguaio Eduardo Galeano disse, certa vez, numa palestra que “São muitos os cidadãos que perdem a opinião por falta de uso”. E esse desuso da opinião pode ser, também, uma consequência do autoritarismo de certas pessoas.
O que é, então, a opinião de um repórter? O motivo da existência da imprensa livre está fundamentado na pergunta, no questionamento, na opinião de quem a faz.
Seja em tempos de paz. Seja nas guerras, a imprensa só é acata por aqueles que já não fazem mais uso do argumento e preferem, como se diz na linguagem popular, “partir pra ignorância”.
O jeito desrespeitoso com que Jair Bolsonaro vem tratando os jornalistas, que diariamente fazem cobertura no Palácio da Alvorada, precisa sair do anedotário de um presidente da República mal educado, truculento, para a prateleira dos casos que toda a sociedade precisa, no mínimo, conhecer para lamentar.
E não se trata de qualquer exercício de corporativismo, não. Como foi um repórter, poderia ser um profissional de saúde ou os tantos assessores que servem ao presidente. É uma questão de dignidade. É um cidadão, contribuinte, pagador de impostos, que está ali exercendo uma profissão. Todos merecem respeito. Menos as autoridades truculentos.
Pense nisso!
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