OPINIÃO

A complexa e demorada eleição nos Estados Unidos

Por que o país não modifica as leis e cria um sistema confiável e que não seja esse amontoado de incertezas?

Romoaldo de Souza
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Romoaldo de Souza
Publicado em 06/11/2020 às 7:07 | Atualizado em 06/11/2020 às 12:15
JIM WATSON, BRENDAN SMIALOWSKI / AFP
Equipe de Joe Biden já conta com plano para revidar ataques de Donald Trump - FOTO: JIM WATSON, BRENDAN SMIALOWSKI / AFP

Não é possível que um país que se autointitula a maior potência do mundo não consiga encontrar um jeito de fazer eleições presidenciais e, consequentes apurações, da forma mais objetiva possível.

Sim, porque se você pegar as maiores democracias do mundo, incluindo o Brasil, cada eleitor equivale a um voto. Nos Estados Unidos não. É uma aritmética tão complexa que levaríamos horas para explicar todo o processo nos 50 estados do país. E o candidato que tiver mais votos pode não vencer a disputa. Acredita?

Além do mais, o voto impresso e o voto pelos correios são exemplos de atraso no processo democrático americano.

Fosse como no Brasil, se os Estados Unidos tivessem urnas eletrônicas como tem a Justiça Eleitoral brasileira, os americanos e o mundo não estariam há três dias aguardando a contagem de votos.

Eu pergunto: onde é que estão as maiores empresas de tecnologia do mundo? Nos Estados Unidos!

Os mais renomados cientistas também são de lá. E por que o país que é — em muitos aspectos — o mais desenvolvido do planeta não tira o pé do atoleiro, modifica as leis [onde for necessário] e cria um sistema confiável e que não seja esse amontoado de incertezas?

Pense nisso!

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