OPINIÃO

É chegada a hora de pais, educadores e dirigentes de escolas começarem a discutir a retomada das aulas presenciais

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Romoaldo de Souza

Publicado em 12/02/2021 às 8:01 | Atualizado em 12/02/2021 às 8:05
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É chegada a hora de pais, educadores e dirigentes de escolas públicas e privadas começarem a discutir a retomada das aulas presenciais. É urgente a medida, e não estou falando apenas como educador nem olhando para as condições de alguns pais que não têm onde deixar os filhos. Este é um tema que vai ter repercussão no futuro acadêmico de nossa juventude, e por isso mesmo, por essa importância, precisa entrar no radar dos debates com o mesmo entusiasmo com que as redes sociais discutem as malfadadas personagens estereotipadas dos programas de confinamento da televisão brasileira.

Já está mais do que na hora do Ministério da Educação reunir os secretários estaduais - que por sua vez devem escutar os representantes dos municípios - e assumir de vez o papel de tutor do debate. Vai haver retomada as aulas? Ótimo! Então parece importante que os pais assumam a função de colaboradores com a escola e com os educadores.

Cabe aos pais fiscalizar se as condições são dadas pelas escolas para que seus filhos retornem à sala de aula com segurança. O pai não pode ser mais aquela figura que para o carro em fila dupla na porta da escola e fica olhando até que o menino, a menina atravesse o portão. O pai tem que exercer o seu papel de colaborador com a escola.

Agora, se a sociedade, em último caso, chegar à conclusão de que a escola não oferece condições seguras de retomada das aulas presenciais e o ensino tem de ser mesmo a distância, pais, professores, gestores - públicos e privados - precisam urgentemente ir ao encontro de condições mínimas de funcionamento, com material didático adaptado à nova realidade e internet capaz de dar suporte no aprendizado.

Ah, e por último, ainda que advogando em causa própria, está na hora das autoridades sanitárias incluir os educadores no rol das prioridades para receberem a vacina.

Pense nisso!

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