Romoaldo de Souza

A um grupo de ministros, Bolsonaro disse não acreditar na evolução do estado de greve dos caminhoneiros

Hoje, o presidente da República não participa mais do grupo do "zap" que incentivava motoristas a cruzarem os braços e não ceder às pressões de patrões e empresários que queriam ver o Brasil andar

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Romoaldo de Souza

Publicado em 19/10/2021 às 7:14
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O Brasil ainda vai levar anos para esquecer a paralisação de caminhoneiros que, em maio de 2018, deixou o País literalmente travado, incentivados por parlamentares, entre eles, o então deputado federal pelo Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro.

Hoje, Bolsonaro é presidente da República, não participa mais do grupo do “zap” que incentivava motoristas a cruzarem os braços e não ceder às pressões de patrões e empresários que queriam ver o Brasil andar.

A um grupo de ministros, Bolsonaro disse não acreditar na evolução do “estado de greve” que domina as conversas desde o último sábado. Assim como três anos atrás, os trabalhadores querem uma política de frete e o cumprimento do valor mínimo acertado com a categoria, pedem, ainda, aposentadoria especial para a categoria [a completar 25 anos de trabalho] e alteração na política de preços praticada pela Petrobras para combustíveis.

Bolsonaro diz que a culpa é dos governadores que não baixam o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O presidente promete receber um grupo de manifestantes, mas tanto os caminhoneiros como Bolsonaro, todos eles sabem que esse tipo de diálogo não vai trazer resultados palpáveis, que os combustíveis vão continuar subindo de preço e que na política de preço do frete, está longe de se chegar a um acordo.

Em outras palavras, não há solução a curto prazo.

Pense nisso!

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