Brasil preocupa-se com os cruzeiros, mas nunca pensou nos ônibus e trens lotados
Seja no Recife, em Brasília, em Rio Branco, no Acre, quase sempre o transporte público está abarrotado de gente, sem nenhum protocolo de segurança
Dezenas de viagens interrompidas, passageiros narrando sonhos despedaçados, outros contando como era a disputa dentro dos navios por um pedaço de pizza, enquanto uma passageira, aos prantos, narrava que planejou a viagem para acompanhar a virada do ano, na praia de Copacabana (Rio de Janeiro), durante anos, para no final ser infectada, no primeiro dia de 2022.
Para quem escolheu essas viagens de cruzeiro, em meio à pandemia, havia sempre uma interrogação quanto à segurança. O problema que chama pouco à atenção dos brasileiros é o transporte coletivo no Brasil.
Seja no Recife, em Brasília, em Rio Branco, no Acre, quase sempre estão abarrotados de gente, sem nenhum protocolo de segurança. E se nos cruzeiros os passageiros escolheram viajar por puro divertimento, nos ônibus, nos trens e nos metrôs quase sempre não se tem opção. É pegar ou largar.
Pense nisso!