Em ano eleitoral, regras de mercado "precisam" ser flexibilizadas para que governo consiga eleger candidatos
Governo federal estuda segurar o aumento dos combustíveis usando recursos do lucro da Petrobras, no ano passado, que ultrapassou R$ 100 bilhões, para pagar a diferença do preço do barril de petróleo no exterior e o valor de quando é repassado para as refinarias
Já que não pode interver na política de preços praticados pela Petrobras, o governo decidiu fazer intervenção moderada, trocar dirigentes da estatal antes que o prestígio do presidente Jair Bolsonaro (PL) se dissolva no ar.
O Planalto tem pesquisas que apontam queda na popularidade do presidente toda vez que a gasolina e o óleo diesel sobem de preço. Então, ao que parece, o governo vai minar a direção da empresa, colocando ali o atual presidente do Flamengo, Luiz Rodolfo Landim, na presidência do Conselho de Administração.
“Vamos buscar uma alternativa porque, se você for repassar isso tudo para o preço dos combustíveis, você tem que dar um aumento em torno de 50% nos combustíveis, não é admissível você fazer (…) A população não aguenta uma alta por esse percentual aqui no Brasil. Vamos mudar sem que haja sobressaltos no mercado”, assegurou o presidente.
Pode até não ser pedagógico, por até não agradar ao mercado, mas o governo estuda segurar o aumento dos combustíveis usando recursos do lucro da Petrobras, no ano passado, que ultrapassou R$ 100 bilhões, para pagar a diferença do preço do barril de petróleo no exterior e o valor de quando é repassado para as refinarias. É que em ano eleitoral, as regras de mercado precisam ser flexibilizadas para que o governo consiga eleger seus candidatos, incluindo o próprio presidente.
Pense nisso!