Augusto Aras e Lindôra Araújo estão confiantes na vitória de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022
Em setembro de 2019, Augusto Aras assumiu o comando da PGR prometendo agir "com independência e autonomia, lutar pelas garantias de liberdades individuais e princípios da Constituição Federal. Três anos depois, joga para o espaço a autonomia do MP
Das duas [hipóteses] uma, ou o procurador-geral da República, Augusto Aras, e sua vice, Lindôra Araújo, têm informações que a maioria dos brasileiros não têm, ou eles estão fazendo um jogo arriscado e que coloca a democracia numa sinuca de bico, em um beco sem saída.
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Em um passado recente, a Procuradoria era ocupada por alguém que ganhou o singelo alcunha de “engavetador-geral da República”, de tantas ações que ele jogava em um canto da gaveta e não fazia o menor esforço em ser diferente.
Em setembro de 2019, Augusto Aras assumiu o comando da PGR prometendo agir “com independência e autonomia, lutar pelas garantias de liberdades individuais e princípios da Constituição Federal, e fazer com que possam ser velados por cada membro do Ministério Público. O MP tem o sagrado dever de velar por todos os valores", assegurou. Três anos depois e Aras joga para o espaço a tão decantada autonomia do Ministério Público.
O procurador e sua vice estão a serviço de uma tese arriscada. Eles estão confiantes na vitória de Jair Bolsonaro (PL) e, com isso, Lindôra Araújo passaria à titularidade da procuradoria e Aras seria alçado a uma das onze cadeiras no Supremo Tribunal Federal (STF), nem que esse jogo de esperteza coloque a democracia em cheque.
Pense nisso!