Júri popular

Justiça condena acusado de matar e decapitar mulher em Jaboatão dos Guararapes

Alefy Richardson da Silva foi condenado a 21 anos por homicídio triplamente qualificado e a um ano e dois meses de detenção por vilipêndio de cadáver

Raphael Guerra
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Raphael Guerra
Publicado em 15/10/2020 às 15:25 | Atualizado em 15/10/2020 às 15:27
Reprodução TV Jornal
Crime aconteceu na madrugada do dia 10 de dezembro de 2017, em Barra de Jangada - FOTO: Reprodução TV Jornal

A Justiça condenou, na tarde desta quarta-feira (15), o homem acusado de matar e ainda decapitar a diarista Maria Aparecida dos Santos Fidelis em Jaboatão dos Guararapes, em dezembro de 2017. A sentença, definida em júri popular, foi anunciada na 1ª Vara do Tribunal do Júri do município. 

Alefy Richardson da Silva, que era vizinho da vítima, foi condenado a 21 anos por homicídio triplamente qualificado (cometido por motivo fútil, sem possibilidade de defesa da vítima, e por razões da condição do sexo feminino - feminicídio), e a um ano e dois meses de detenção pelo crime de vilipêndio de cadáver.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), no dia 9 de dezembro de 2017, por volta das 23h, o réu matou a diarista na residência dela, no bairro de Barra de Jangada, em Jaboatão. A vítima ainda teve a cabeça cortada e exposta sobre o muro da casa, o que chocou os vizinhos. O crime, segundo a polícia, foi provocado por uma discussão entre a diarista e o assassino. 

O JÚRI POPULAR

A sessão do júri popular começou por volta das 9h40, com o sorteio dos sete jurados que compuseram o Conselho de Sentença. Em seguida, houve a leitura da denúncia pela juíza Mirna dos Anjos Tenório de Melo Gusmão. Na fase de interrogatório, o réu preferiu se manter em silêncio.

Na sequência, começou o debate entre acusação e defesa, sendo nesse momento exibidos vídeos da oitiva de testemunhas da fase de instrução do processo. Após um intervalo de uma hora, o júri recomeçou com a fase de réplica e tréplica dos debates. Por fim, os jurados recolheram-se em sala reservada para responder aos questionamentos sobre as acusações imputadas ao réu. Por fim, a magistrada anunciou a sentença.

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