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Colégios em Boa Viagem, no Recife, tinham contrato com empresa de segurança clandestina

Empresa, que não tinha alvará para funcionamento, foi fechada pela Polícia Federal

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Raphael Guerra

Publicado em 16/05/2022 às 16:55
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Investigação da Polícia Federal em Pernambuco conseguiu identificar uma empresa de segurança privada que não tinha alvará de autorização para exercer as atividades. O detalhe é que ao menos dois colégios localizados em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, estavam utilizando o serviço irregular da empresa.

Na última sexta-feira (13), policiais federais da Delegacia de Controle de Segurança Privada encerraram as atividades da empresa de segurança. "Foi lavrado um auto de encerramento de atividade de segurança privada não autorizada", explicou, em nota, a assessoria da Polícia Federal.

Durante o encerramento da empresa, não houve apreensão de armas de fogo.

Em relação aos colégios, a polícia disse que eles foram notificados a rescindir o contrato até que os proprietários da empresa de segurança possam realizar todos os procedimentos legais para o funcional perante a Polícia Federal.

Os nomes dos colégios não foram informados. 

A Polícia Federal disse que seguirá com fiscalizações, com a finalidade de coibir a prática clandestina da atividade de segurança privada no Estado. 

RISCOS

A Polícia Federal destacou que contratar uma empresa clandestina para ficar responsável pela segurança de sua residência ou de sua empresa "traz riscos de perdas e danos significativos".

Entre os problemas citados estão a má qualidade dos equipamentos instalados e utilizados na atividade; ausência de manutenção adequada para os equipamentos; despreparo do pessoal envolvido com a segurança e responsabilidade (fiscal e criminal) na ocorrência de sinistro. 

O QUE OBSERVAR NA CONTRATAÇÃO

1 - Procure conhecer a empresa - Informe-se sobre a experiência e os serviços prestados, assim como a situação do nome da empresa no mercado.

2 - Confira a documentação pertinente - A atividade de uma empresa de segurança é regulada por lei. Alguns documentos, como a autorização expedida pela Polícia Federal, são exigíveis, bem como o certificado de formação dos vigilantes, quando for o caso.

3 - Não contrate prestadores autônomos - Não existem profissionais de segurança autônomos legalizados. A legislação que regula o segmento autoriza empresas especializadas.

4 - Desconfie de preços muito baixos - Preços muito baixos sugerem que os procedimentos normais e legais não foram atendidos. Desse modo, não há custos para a regularização da empresa e nem para a capacitação do pessoal.

5 - Checagem e denúncia de clandestinos - Para verificar a regularidade de uma empresa de segurança, consulte o site da Polícia Federal.

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