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Pernambuco vai convocar médicos residentes para reforçar plantões de combate ao coronavírus

Secretário André Longo anunciou que, além de médicos, demais profissionais que fazem residência em saúde serão chamados para ajudar no enfrentamento à pandemia de covid-19 em Pernambuco

Cinthya Leite
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Cinthya Leite
Publicado em 18/05/2020 às 12:48 | Atualizado em 18/05/2020 às 12:51
LEO MOTTA/ACERVO JC IMAGEM
André Longo participou, nesta segunda-feira (18), do debate da Super Manhã, com Geraldo Freire - FOTO: LEO MOTTA/ACERVO JC IMAGEM

Nesta segunda-feira (18), em entrevista à Rádio Jornal, durante o programa Super Manhã, ancorado por Geraldo Freire, o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, informou que o governo do Estado fará uma nova convocação de profissionais de saúde para reforçar a linha de frente ao novo coronavírus. "Estamos preparando uma chamada para os médicos residentes ajudarem nos plantões. E não estou falando só de médicos. São médicos, enfermeiros e todos os profissionais que atuam em residência para dar, pelo menos, um plantão de 12h e ajudar no enfrentamento à pandemia aqui em Pernambuco", anunciou André Longo. 

O secretário não detalhou a frequência com que os plantões devem ser dados nem mesmo em que tipo de assistência (leitos de unidade de terapia intensiva, enfermaria ou emergência) os profissionais de saúde residentes atuarão. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que está no processo de elaboração do chamamento, que será divulgado em breve. 

As residências médica e multiprofissionais constituem modalidade de ensino de pós-graduação, sob a forma de cursos de especialização, caracterizada por treinamento em serviço, funcionando sob a responsabilidade de instituições de saúde, universitárias ou não, sob a orientação de profissionais. 

Ainda durante o programa Super Manhã, André Longo classificou como complexa a necessidade de reorganização das escalas para dar atendimento aos pacientes com suspeitas ou diagnóstico de covid-19. "Autorizamos a contratação de mais de seis mil profissionais desde o início pandemia. Primeiramente chamamos 5 mil. Desses, adentraram três mil. Estamos convocando mais dois mil e oitocentos, além daquilo que a gente já havia chamado inicialmente", disse o secretário.

Ele ainda acrescentou que profissionais idosos e pessoas com comorbidades estão afastados do front, assim como aqueles que testaram positivo para covid-19, até que apresentem melhora do quadro de saúde. "A maioria se recupera e volta a atuar nos serviços. Estamos conseguindo fazer reposições, mas procuramos recompor as escalas com a maior brevidade possível, se houver dificuldade pontual em um ou outro serviço." O secretário ainda acrescentou que também já foram convocados, para a linha de frente, médicos que estavam em atividades ambulatoriais, que têm menos de 60 anos e não apresentem doenças preexistentes. 

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