A Fiocruz realizará levantamento epidemiológico da covid-19 com seus trabalhadores de diversos vínculos e estudantes em atividades presenciais utilizando o teste sorológico, chamado também de teste rápido. O inquérito tem como objetivo levantar dados sobre a imunidade da força de trabalho da instituição contra o novo coronavírus.
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Serão testados todos os trabalhadores, independentemente do tipo de vínculo, que estejam atuando de forma presencial, seja de forma fixa ou em escalas de revezamento, que não estejam com sintomas respiratórios, com ou não histórico de contato com paciente com covid-19 ou de diagnóstico de covid-19 suspeito ou confirmado previamente.
A marcação dos testes sorológicos será realizada por meio de um sistema eletrônico, a ser divulgado posteriormente. Essa testagem consegue detectar anticorpos que mostram um contato recente (IgM) e anticorpos que indicam que a pessoa teve um contato já há mais tempo, mais de três semanas (IgG). Se o teste apontar que houve um contato recente, poderá ser confirmada a presença do vírus no corpo do colaborador pelo teste molecular (RT-PCR).
Os resultados dos testes sorológicos não devem ser interpretados de forma individual, pois podem ocorrer falso-positivos e falso-negativos. Ou seja, a pessoa pode ter anticorpos e, mesmo assim, o resultado ser negativo; ou ela pode não ter os anticorpos, e o exame atestar positivo.
O objetivo da testagem sorológica em massa é medir o nível de imunidade comunitária, pois no âmbito coletivo essas eventuais inconsistências se diluem, fornecendo um mapa epidemiológico mais consistente em relação à situação dos trabalhadores.
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