IMUNIZAÇÃO

Brasil terá nova remessa com 4,7 mi de doses de vacinas contra a covid-19 no início de março

Buscando acelerar o processo de vacinação, Pazuello destacou que as novas doses serão destinadas apenas para a aplicação da primeira dose

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Danielle Santana

Publicado em 19/02/2021 às 13:09 | Atualizado em 19/02/2021 às 13:13
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O ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (19), que o Brasil terá mais 4,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 disponíveis até o início de março. A notícia foi dada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante uma reunião com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) realizada na manhã desta sexta.

A nova remessa será composta por 2,7 milhões de doses da Coronavac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac, e mais 2 milhões da vacina da AstraZeneca/Oxford, que serão importadas da Índia. Pazuello destacou que as novas doses serão destinadas apenas para a aplicação da primeira dose. A decisão tem o objetivo de acelerar o processo de vacinação no Brasil.

“Neste novo momento da campanha, a vacina do Butantan será aplicada em dose única, com o objetivo de ampliar a vacinação e atender ainda mais brasileiros. Com isso, entramos em março com a expectativa de vacinar novos grupos. Serão disponibilizadas mais 4,7 milhões de doses para estados e municípios”, afirmou Pazuello.

A segunda dose da Coronavac deverá ser aplicada entre 14 e 28 dias após a primeira, seguindo a orientação do fabricante. Ainda em março, o ministério da Saúde receberá mais 21 milhões de vacinas desenvolvida no Instituto, o que deverá garantir a segunda rodada de imunização. Já o imunizante desenvolvido pela AstraZeneca possui um tempo maior de aplicação da segunda dose, com prazo de até três meses. A previsão é que o laboratório disponibilize mais 18 milhões de doses no próximo mês, incluindo as que serão produzidas e as importadas.

Além de falar sobre a nova remessa, Pazuello também garantiu que realizará o pagamento dos leitos de UTI Covid-19 de janeiro a março. Durante o encontro desta sexta, também estiveram presentes o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, a coordenadora do PNI, Francieli Fontana, além de representantes do Conass e Conasems.

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