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Pernambuco começa a vacinar contra gripe nesta segunda-feira (12)

Meta do Estado é imunizar mais de 3,5 milhões de pessoas até junho

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Cadastrado por

Cinthya Leite

Publicado em 11/04/2021 às 21:57 | Atualizado em 11/04/2021 às 21:57
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Começa, nesta segunda-feira (12), a campanha de vacinação contra a gripe. Em Pernambuco, a iniciativa pretende imunizar, em três fases, mais de 3,5 milhões de pessoas até o mês de junho. Nesta primeira etapa, até 10 de maio, serão priorizadas crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres até 45 após o parto) e população indígena de 6 meses a 8 anos. Com a chegada de mais vacinas, também serão inclusos, neste momento inicial, os trabalhadores de saúde e a população indígena em geral.

Para dar início à campanha, o Ministério da Saúde (MS) encaminhou 338.400 doses do imunizante contra a influenza, e o insumo já foi distribuído a todas as 12 Gerências Regionais de Saúde. A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES), por meio do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), ainda encaminhou mais de 4 milhões de seringas e agulhas para a operacionalização de toda a campanha.

“No cenário de pandemia, a vacina contra a influenza é importante para que possamos proteger os grupos mais vulneráveis contra esses vírus da gripe, que também têm relevância para o sistema de saúde. Quanto mais vacinados, menor risco de adoecimento e, consequentemente, teremos menos pessoas suspeitas para infecções respiratórias. Isso, sem dúvida, evitará um impacto ainda maior na nossa rede de saúde”, alerta o secretário de Saúde de Perrnambuco, André Longo.

A vacina contra a influenza protege contra três cepas do vírus: A (H1N1), A (H3N2) e B. O objetivo é evitar complicações decorrentes desses vírus e, consequentemente, hospitalizações e mortes, além de diminuir a circulação viral. A expectativa é proteger, no mínimo, 90% do público prioritário.

“A campanha contra a influenza ocorre em paralelo à vacinação contra a covid-19. Importante lembrar que, caso alguém seja prioritário em ambas as iniciativas, é preciso um intervalo mínimo de duas semanas entre as doses”, frisa a superintendente de Imunização da SES, Ana Catarina de Melo.

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