Taxa de ocupação de leitos de UTI para covid-19 cai para 41% em Pernambuco
Índice corresponde às vagas públicas reguladas pela gestão estadual
A demanda por leitos de terapia intensiva (UTI), para pessoas com sintomas de covid-19, continua a cair em Pernambuco. Nesta segunda-feira (9), segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), 41% das 1.283 vagas desse tipo estão ocupadas por pacientes com quadro grave da doença. Em relação aos leitos de enfermaria, que totalizam 1.035, 36% deles estão com pessoas que recebem assistência contra a infecção pelo coronavírus. Os dados são referentes às vagas públicas reguladas pela gestão estadual.
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Sobre os leitos das unidades privadas, 51% das 211 vagas de UTI, estão ocupadas por pacientes com sintomas de covid-19. Além disso, também nos hospitais particulares do Estado, 30% dos leitos permanecem com pessoas que apresentam confirmação ou suspeita da doença.
Taxa de mortalidade
Ranking da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) mostra que Pernambuco registrou 9.287 óbitos por complicações da covid-19 este ano, até o último dia 5 de agosto. Com isso, a entidade, ao comparar com demais unidades federativas brasileiras, considera que o Estado permanece com a segunda menor taxa de mortalidade (97,2 óbitos por 100 mil habitantes) em decorrência do coronavírus no País em 2021, ficando atrás apenas do Maranhão (73,5 óbitos por 100 mil habitantes). O levantamento da Opas é publicado semanalmente.
"Estamos conseguindo evitar mortes com o avançar da vacinação e também a partir de todas as medidas sanitárias que tomamos ao longo deste ano. Conseguimos estruturar a maior rede de UTI (terapia intensiva) para a covid-19 do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Implementamos medidas rígidas em períodos de alta nos indicadores, montamos um plano de convivência a partir do olhar de diversas áreas e especialistas. Continuamos, permanentemente, orientando a população sobre a manutenção das medidas não farmacológicas, como o uso de máscara e a higienização das mãos", diz o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo.
Ele também frisa que, apesar da queda dos indicadores da covid-19, a pandemia ainda não acabou. "Por isso, precisamos nos manter atentos e conscientes dos nossos atos para evitar novos casos e mortes", complementa.