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Surto no Recife: Confira a lista com os 16 bairros onde há casos das lesões na pele com coceira

A maior parte dos pacientes relata lesões na pele, em geral, no tronco e nos braços, acompanhadas de coceira

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Giovanna Torreão

Publicado em 23/11/2021 às 12:38 | Atualizado em 26/11/2021 às 22:14
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Atualizada em 24.11.2021 às 20h08

A capital pernambucana já soma, até esta quarta-feira (24), 149 ocorrências de pacientes com lesões cutâneas a esclarecer, espalhados por 23 bairros. De acordo com a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife, os registros estão sendo monitorados e investigados.

Dois Irmãos e na Guabiraba concentram mais de 80% dos casos. Os demais casos estão localizados na Várzea, Boa Viagem, Córrego do Jenipapo, Bomba do Hemetério, Encruzilhada, Torre, Graças, Morro da Conceição, Brejo da Guabiraba, Passarinho, Linha do Tiro, Boa Vista, Sítio dos Pintos, Imbiribeira, Ibura, Mangabeira, San Martin, Porto da Madeira, Casa Forte, Cordeiro e Tamarineira.

A maior parte dos pacientes relata lesões na pele, em geral, no tronco e nos braços, acompanhadas de coceira. A Sesau destaca que, até o momento, não houve o registro de agravamento associado a esses quadros.

Com o objetivo de encontrar respostas sobre os casos, estão sendo realizados exames laboratoriais e de ações nessas localidades, entre elas, a captura de mosquitos e de ácaros. Nesta semana, segundo a pasta, também serão feitos exames de raspado de pele em pessoas que apresentaram os sintomas. A Sesau informou ainda que mantém contato com a Secretaria Estadual de Saúde, com o Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco), com um médico epidemiologista e com um médico infectologista. 

Como as investigações ainda estão em andamento, a Secretaria reforça a importância de que os pacientes não se automediquem e mantenham as mãos higienizadas. A orientação é procurar uma unidade de saúde para receber o atendimento médico e tratar os sintomas.

Aos profissionais de saúde, a recomendação é de que os casos suspeitos sejam notificados em até 24 horas, conforme alerta epidemiológico enviado para as redes pública e privada de saúde no dia 18 de novembro.

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