Pernambuco tem o menor número de casos graves de covid-19 em quatro semanas
O Estado registrou o menor número de casos, considerando as quatro últimas semanas, de síndrome respiratória aguda grave (srag) no período de 28 de novembro a 4 de dezembro
Com um cenário de estabilidade nos indicadores da covid-19, Pernambuco registrou o menor número de casos, considerando as quatro últimas semanas, de síndrome respiratória aguda grave (srag) no período de 28 de novembro a 4 de dezembro. Ao todo, foram 371 casos, o que representa uma queda de 8% em uma semana e de 4% em 15 dias.
Já a Central de Regulação de Leitos recebeu 227 pedidos por vagas de terapia intensiva (UTI) - 3% a mais, em comparação com a semana anterior e uma redução de 10% em 15 dias.
"Tenho falado nas últimas semanas que, apesar deste cenário de estabilidade e de vivermos um momento de maior tranquilidade em relação à doença, não podemos ter a falsa sensação de que a pandemia acabou. Ainda temos, neste momento, 452 pacientes internados nos leitos de terapia intensiva voltados para quadros respiratórios nas redes pública e privada. E, pelo risco da introdução de uma nova variante e diante do recrudescimento da doença na Europa, a covid-19 está provando que ainda é uma grave ameaça. Por isso, precisamos manter os cuidados e, fundamentalmente, avançar ao máximo com a vacinação", reforçou Longo.
Passaporte da vacina
Durante a coletiva de imprensa, o secretário ainda lembrou que o aeroporto de Fernando de Noronha, cuja fiscalização sanitária fica a cargo da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), vem exigindo a comprovação vacinal para entrada na ilha. Na ocasião, Longo aproveitou para apoiar as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a fim de que o Governo Federal mude as exigências para a entrada no País, com a cobrança do comprovante de vacinação para turistas e viajantes.
"Em meio ao surgimento de uma nova variante e incertezas, esta é uma medida fundamental para garantir maior proteção para a nossa população. As vacinas são as nossas principais aliadas na proteção da vida", destacou André Longo.