Pernambuco confirma três casos da gripe influenza A (H3N2)
As pessoas tinham relação entre si: um casal e uma funcionária dele. Mas segundo o governo, todos os casos tiveram sintomas leves
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou neste sábado (18/12) o registro de três casos de influenza A (H3N2) em Pernambuco. As pessoas tinham relação entre si: um casal e uma funcionária dele. Mas segundo o governo, todos os casos tiveram sintomas leves, como febre, tosse, dor de garganta e cabeça, fraqueza e dores nas articulações, sem necessidade de internação. A investigação dos casos vem sendo realizada pelos Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs/PE) e do Recife.
Os casos, segundo a SES-PE, foram registrados em uma mulher de 38 anos, que trabalha no Recife e reside em Itambé (município da Zona da Mata Norte de Pernambuco), e em outra de 48 anos, da capital pernambucana. As duas tiveram resultado laboratorial para o vírus. O terceiro caso foi identificado em um homem de 48 anos (casado com a segunda mulher), também do Recife, confirmado pelo critério clínico-epidemiológico.
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As ocorrências começaram a ser analisadas pelos Cievs/PE depois que a mulher de 48 anos fez contato com o Centro. Ela teria relatado que o marido, o homem de 48 anos, teve contato com trabalhadores vindos de São Paulo que estavam com sintomas gripais. O homem começou a apresentar sintomatologia no dia 7/12, tendo realizado exame em laboratório privado. O resultado, liberado em 10/12, foi positivo para influenza A não subtipada e negativo para covid-19. Durante a investigação domiciliar, o homem não estava presente na residência.
A mulher de 38 anos, funcionária do casal e não vacinada para influenza, começou a apresentar os sintomas no dia 11/12 e a de 48, que confirma ter tomado a vacina, em 14/12. Ambas negam viagem. A coleta do material biológico ocorreu em 16/12 e a análise foi realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE). Como ambas tiveram resultado laboratorial positivo para influenza A (H3N2), foi possível fechar o caso do homem também para a doença, pelo critério clínico-epidemiológico.
“Pernambuco tem um sistema de investigação epidemiológica ativo e que analisa permanentemente quais os vírus estão circulando no Estado. Ao receber esse relato, foram realizadas todas as medidas necessárias para entender do que se tratava a ocorrência. Esse achado só reforça a importância do uso da máscara e a higienização das mãos, atitudes que ajudam a evitar diversas doenças, como a influenza e a covid-19. Quem estiver com sintomas respiratórios, também deve procurar fazer a testagem para a covid-19, além de se manter em isolamento durante o período sintomático”, afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo.