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É gripe H3N2 ou covid-19? Veja a semelhança e a diferença entre os sintomas

Até o momento, Pernambuco tem confirmação de 43 casos de H3N2. Um dos pacientes foi a óbito e outros oito pacientes estão internados: dois deles em UTI

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Cinthya Leite

Publicado em 21/12/2021 às 10:53 | Atualizado em 05/01/2022 às 9:33
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Com a circulação comunitária (tipo de transmissão em que não se consegue mais rastrear o paciente que originou as cadeias de infecção), em Pernambuco, da influenza A H3N2, que já causou a primeira morte do ano no Estado, as medidas de proteção e controle das doenças respiratórias precisam, cada vez mais, ser reforçadas pela população. 

Leia também: Gripe: tudo sobre a circulação da influenza A H3N2 em Pernambuco

"Precisamos ter a consciência que estamos diante de mais um vírus respiratório. Os sintomas da influenza H3N2 e da covid-19 são muito semelhantes, especialmente a variante ômicron. Precisamos estar cientes da confusão de diagnóstico e, por isso, precisamos estar conscientes da importância de realização de exames laboratoriais, especialmente o teste rápido de antígeno para covid-19", explica o médico Demetrius Montenegro, chefe do setor de doenças infectocontagiosas do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc).

Gripe e covid-19: confira os sintomas

Sintomas comuns a ambas as doenças

  • Congestão nasal 
  • Dor no corpo 
  • Dor na garganta 
  • Febre

Gripe

  • Sintomas mais intensos no início do quadro 
  • Melhora após o 5º dia de doença

Covid-19

  • Sintomas mais intensos entre o 5º e o 7º dia 
  • Perda de olfato e paladar (na infecção pela ômicron, contudo, esses sinais não têm sido mais tão observados)
  • Piora do sintomas pode ocorrer a partir do 7º dia de doença

Casos em Pernambuco de H3N2 

O aumento dos casos de gripe liga o alerta vermelho para as transmissões dos vírus respiratórios. Até o momento, Pernambuco tem confirmação de 43 casos de H3N2. Entre eles, nove pacientes graves: seis estão internados em enfermaria, dois em unidade de terapia intensiva (UTI) e um foi a óbito. A morte foi de um homem de 46 anos, que morava no Recife. Ele apresentou falta de ar em 9 de dezembro e foi atendido em UPA no dia seguinte, quando precisou ser intubado e transferido para a UTI do Hospital Agamenon Magalhães (HAM). Ele foi a óbito no último domingo (19). O homem tinha doença renal crônica, teve o exame para covid-19 negativo e fez o teste de influenza em seguida. 

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