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Consciência de gente grande: emoção tem tomado conta das famílias e crianças vacinadas contra covid-19

Comoção, ansiedade e alegria marcam o momento da vacina desses pequenos, que fazem questão de tirar foto com certificado em mãos e placa com mensagens positivas

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Cinthya Leite

Publicado em 06/02/2022 às 10:12 | Atualizado em 06/02/2022 às 10:17
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Emoção tem tomado conta das crianças vacinadas contra covid-19 pelo Estado. Elas (ainda) formam um universo pequeno da população estimada entre 5 e 11 anos. Apenas 10% desse grupo de 1.182.444 crianças receberam a primeira dose contra o vírus em Pernambuco. É um índice bem baixo para o tanto de doses que foi distribuído (mais de meio milhão), mas este time já protegido sabe o quanto a imunização é uma dose de esperança por dias melhores. Comoção, ansiedade e alegria marcam o momento da vacina desses pequenos, que fazem questão de tirar foto com certificado em mãos e placa com mensagens positivas. Depois da vacina, o sentimento misto de proteção e alívio toma conta das famílias.

"Ganhamos segurança. Nós, pais, sabíamos que os adultos estavam se vacinando, e as crianças permaneciam expostas ao vírus. Agora, teremos o esquema vacinal completo, em breve, para elas. A gente vê que a vacina é segura e efetiva, principalmente contra os casos graves da covid-19, que é o que assusta. Meus filhos não tiveram reação à vacina; estão muito bem e felizes", conta a administradora Cristiana Faria Moura, 42 anos, mãe de Pedro, 6, e Maria Alice, 10.

Assim como eles, Maria Rita Braga, 7, também é só felicidade após ter recebido a proteção inicial contra a doença. "Não doeu muito. Aliás, só doeu no início. Mas a vacina é superimportante para eu me proteger do coronavírus", diz Maria Rita, ao deixar claro que o incômodo da injeção dura apenas segundos e que os pais não devem deixar de levar os filhos para tomar a vacina, mesmo que os pequenos estejam com medo de sentir dor.

Também repletas de felicidade, as irmãs gêmeas Fabiana e Fabíola Queiroz, servidoras públicas, 45 anos, já estão com as filhas Mariana, 11, e Camila, 8, respectivamente, imunizadas. "Antes da aprovação da Anvisa, aguardávamos ansiosas pela primeira dose das nossas filhas. Quando a vacina foi liberada, sentimos uma felicidade enorme, um misto de esperança e alívio, a confiança na ciência e nos profissionais dedicados à busca pela vacina. Estávamos certas de que elas receberiam a dose sim", relata Fabiana, que confia em cada palavra dos cientistas.

"Tínhamos ouvido especialistas pediátricos e infectologistas conceituados. E meu marido, Alexandre, que é médico (teve covid-19 há um ano e ficou 7 dias em terapia intensiva), leu muitos artigos científicos, que nos deram a decisão certa: sim, vacinar. Vacinar para proteger, vacinar para salvar, vacinar para ter esperança no futuro." Assim como a irmã e toda a família, ela sublinha que sempre será a favor da vacinação. "Agora, para as crianças, somos até lutadoras pela causa, compartilhando e tentando levar opiniões sérias e conceituadas para amigos e familiares. Nossas crianças precisam desta vacina, não apenas por elas, mas também pelos amigos, pela coletividade", finaliza Fabiana, a quem somos gratos por disseminar que a imunização, antes de tudo, é um ato de amor à vida.

 

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