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Quer parar de fumar? Saiba como participar de grupo com nova técnica para largar o cigarro

Estudo realizado no Recife avalia uma nova técnica não invasiva de neuromodulação para diminuir a vontade de fumar

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Cinthya Leite

Publicado em 04/04/2022 às 11:33 | Atualizado em 04/04/2022 às 11:41
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Uma parceria entre a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), da Universidade de Pernambuco (UPE), dá início à realização de uma pesquisa, no Recife, que busca voluntários de 18 a 65 anos que fumam e desejam largar o cigarro

No Brasil, 443 pessoas morrem a cada dia por causa do tabagismo, que é reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos cigarros e demais produtos à base de tabaco. Trata-se de um transtornos mental e comportamental, em razão do uso de substância psicoativa. O tabagismo também é considerado a maior causa evitável isolada de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo.

O estudo, comandado pela médica Maria Cristina Montenegro, que é clínica-geral, tem como objetivo avaliar uma nova técnica não invasiva de neuromodulação para diminuir a vontade de fumar.

O grupo é aberto a todas as pessoas que fumam?

Não podem participar da pesquisa pessoas que estão em tratamento para o tabagismo, indivíduos que têm marcapasso ou outros dispositivos elétricos implantáveis, assim como pessoas com doenças crônicas graves.

A iniciativa faz parte do mestrado de Maria Cristina, que tem orientação dos médicos psiquiatras Pedro Shiozawa e Katia Petribú. 

Para participar do estudo no Huoc, é necessário ter completado o esquema de vacinação contra a covid-19. Para informações, triagem e inscrições, pode-se entrar em contato com os pesquisadores pelo 81 99754-9805 (WhatsApp)

Sobre o tabagismo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano. Mais de 7 milhões dessas mortes resultam do uso direto desse produto, enquanto cerca de 1,2 milhão é o resultado de não fumantes expostos ao fumo passivo.

A OMS afirma ainda que cerca de 80% dos mais de um bilhão de fumantes do mundo vivem em países de baixa e média renda onde o peso das doenças e mortes relacionadas ao tabaco é maior.

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