VAPE: filhos de fumantes têm 55% mais chance de provar cigarro eletrônico, proibido no Brasil
Mesmo pós a proibição da venda do VAPE no Brasil, sobe o número de jovens que continuam usando o aparelho
Recentemente, o Congresso Internacional da Sociedade Respiratória Européia apresentou um estudo, realizado na Espanha, que explica a tendência dos adolescentes a fumar cigarros eletrônicos.
Segundo o estudo, filhos adolescentes que têm pais fumantes apresentam 55% a mais em chances de experimentar cigarros eletrônicos.
O estudo principal foi conduzido por uma equipe do Instituto para Pesquisa Livre de Tabaco da Irlanda (TFRI) destaca também o crescimento do número de jovens que fumam VAPE no país.
No Brasil, por exemplo, ainda que as vendas do VAPE estejam proibidas, há muitos jovens que continuam usando o cigarrro eletrônico.
Estudo sobre uso do VAPE entre adolescentes
O levantamento dos dados para elaboração do estudo sobre o uso do VAPE entre adolescentes foi feito com mais de 6 mil adolescentes, com idade entre 17 e 18 anos.
De acordo com os dados, 51% dos jovens que têm pais que fumam, são mais propensos a fumarem cigarro convencional. A taxa de jovens que têm pais que fumam sobe para 55% quanto a propensão ao uso do VAPE.
Pesquisa sobre uso do VAPE por faixa etária no Brasil
A comercialização do VAPE é proibida desde 2009 pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) aqui no Brasil.
Entretanto, em 2022, 22,7% dos adolescentes entre 16 e 17 anos já fumaram o cigarro eletrônico.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 13,6% dos adolescentes entre 13 e 15 anos já experimentaram o VAPE.
VAPE faz mal?
Ainda que o VAPE não tenha a mesma aparência que um cigarro convencional, nem a mesma quantidade de componentes químicos, o VAPE faz mal à saúde. Por isso é necessário tomar cuidado quanto ao uso desses aparelhos.
Quando o vapor do cigarro eletrônico é inalado, ele chega aos pulmões ainda quente. A temperatura e as substâncias presentes no VAPE são as maiores causadoras de inflamações e lesões pulmonares.