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Quem tem DIABETES pode ter INFARTO? Veja o que diz médica endocrinologista

As complicações da diabetes mal controlada incluem alterações da circulação de grandes vasos, o que pode levar ao infarto

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Cadastrado por

Cinthya Leite

Publicado em 13/09/2022 às 11:49 | Atualizado em 13/09/2022 às 12:00
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A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) ressalta que a doença é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares.

Dados divulgados pela entidade apontam que uma mulher com diabetes pode ter até 50% mais chances de sofrer um infarto do que outra sem a doença.

No caso dos homens com diabetes, o risco de ter um infarto pode chegar a 40%.

A estimativa é de que 21,5 milhões de brasileiros tenham diabetes em 2030, de acordo com o Atlas da Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF).

"A diabetes é causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, e o acúmulo de glicose no sangue pode levar a lesões nos tecidos do coração", diz a médica endocrinologista Denise Reis Franco.

"As plaquetas, células sanguíneas que iniciam a formação de coágulos no sangue, também ficam mais aderentes em pacientes com diabetes. Isso aumenta a probabilidade de obstrução nas artérias", acrescenta.  

QUANDO A PRESSÃO ALTA CAUSA INFARTO?

A médica endocrinologista Denise Reis Franco reforça ainda que, se a pessoa apresentar outros fatores de risco, como a hipertensão, colesterol alto, obesidade, sedentarismo, tabagismo e o histórico familiar de casos de infarto agudo alinhado a diabetes, o risco de doenças cardiovasculares é potencializado.

VEJA ABAIXO A RELAÇÃO ENTRE DOENÇAS CARDIOVASCULARES E DIABETES

DIABETES: O QUE COMER E O QUE EVITAR

Alimentação balanceada e atividades físicas são os principais meios de prevenção da diabetes.

A doença não tem cura, mas é possível controlar os índices glicêmicos no sangue para ter qualidade de vida e evitar complicações.

"Além dos hábitos saudáveis, é fundamental que a pessoa com diabetes faça um acompanhamento médico para melhor adesão a tratamentos e evitar que as taxas de glicemia aumentem, incluindo o uso de insulina, quando necessário", acrescenta Denise Reis Franco

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