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SONO: Dormir pouco pode fazer com que jovens se alimentem mal, aponta estudo. Confira

Estudo americano ajuda a explicar a relação entre uma noite de pouco sono e a preferência por alimentos calóricos

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Cadastrado por

Allan Petterson

Publicado em 26/10/2022 às 18:37 | Atualizado em 27/10/2022 às 10:56
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Em 2013, cientistas da Universidade da California, em Berkley, Estados Unidos, publicaram um estudo sobre os efeitos da privação do sono no cérebro humano e como isso se relacionava com a alimentação.

Os resultados, publicados na revista Nature, ajudaram a explicar a relação de uma noite mal dormida com os maus hábitos alimentares de uma pessoa e como o cérebro age diante dessa situação.

DORMIR POUCO AFETA A ALIMENTAÇÃO

De acordo com as observações feitas pelos cientistas americanos, a privação do sono afeta o cérebro de duas maneiras.

A primeira afeta a parte do cérebro que administra a vontade de comer, optando por dar a preferência aos alimentos mais gordurosos e calóricos ao invés de comidas mais saudáveis.

A segunda observação foi que a privação do sono reduz a atividade do córtex frontal, parte do cérebro responsável por medir consequências de se consumir determinados alimentos e por tomar decisões de forma racional.

DORMIR POUCO FAZ COM QUE VOCÊ PREFIRA ALIMENTOS CALÓRICOS E GORDUROSOS

A pesquisa mostrou que quanto mais sono as pessoas sentiam, maior era a preferência delas por alimentos calóricos e gordurosos.

Uma noite sem dormir fez com que os participantes quisessem comer 600 calorias a mais do que quando dormiam adequadamente.

DORMIR POUCO E OBESIDADE

Outra descoberta feita pelos cientistas é a de que a privação de sono não faz com que uma pessoa sinta mais fome do que sentiria se tivesse dormido adequadamente.

Isso vai de encontro às pesquisas que explicam a relação da privação de sono com a obesidade a partir da teoria de que, ao dormir pouco, uma pessoa precisa repor as calorias perdidas durante o tempo que ficou acordada. 

 

 

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