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SONO: Veja 5 motivos para começar a monitorar o seu sono agora

Com a correria do dia a dia e o excesso de responsabilidades, muita gente relata que têm tempo e qualidade do sono insuficientes

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Cadastrado por

Cinthya Leite

Publicado em 24/10/2022 às 12:30 | Atualizado em 24/10/2022 às 12:39
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Quando temos uma noite de sono ruim, ficamos mais desatentos no dia seguinte, sonolentos e com pouca produtividade. 

A questão é que determinar, de fato, se uma noite foi mal dormida é um pouco difícil.

Assim, o aparelho para monitorar o sono pode ser indicado.  

Atualmente, há modelos de monitores, com variadas funcionalidades, cores, estilos e faixas de preço. Eles podem ser vestíveis, como relógios e anéis, ou podem estar acoplados a itens que se usa no dia a dia para dormir, como um travesseiro.

Esse mercado do sono ganha a atenção de pessoas que desejam colocar fim às noites insones e também daqueles que enxergam nele uma oportunidade de negócio.

No mundo, as tecnologias do sono movimentaram US$ 13 bilhões em 2020 e devem chegar a US$ 40,6 bilhões em 2027, conforme os dados levantados pela Global Market Insights.

DORMIR BEM

Abaixo, confira 5 motivos que mostram por que vale a pena monitorar o sono agora. 

1. Você não pode melhorar aquilo que não é medido 

Muitos sleep trackers (aparelhos que contam com tecnologia capaz de monitorar ou rastrear o sono) usam um acelerômetro que detecta os movimentos durante a noite e os aplica em um algoritmo para poder estimar quantas vezes uma pessoa se mexeu, se ela acordou de madrugada e quanto tempo demorou para cair no sono, entre outros indicadores da qualidade do sono.  

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Persono (unidade de negócios do grupo Coteminas que alia tecnologia e soluções para se dormir melhor), em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi), 61,7% dos trabalhadores da indústria no Brasil acreditam que dormem bem, mas outros dados apontados indicam que o tempo e a qualidade do sono são insuficientes.

QUANTAS HORAS DE SONO É O IDEAL?

Além disso, enquanto 53,8% das pessoas dormem entre 6h e 8h por noite, 37,8% fazem parte do grupo que dorme apenas de 4h a 6h, quantidade não recomendada pela Sleep Foundation, que aconselha entre 7h e 9h para população adulta entre 18 e 64 anos.

Com esses dados, é possível saber mais sobre as noites de sono e identificar fatores e hábitos que podem estar contribuindo para um sono ruim.

2. Acompanhamento médico

Ainda segundo o estudo do Persono, em parceria com o Sesi, 34,8% das pessoas dizem demorar de 5 a 10 minutos para pegar no sono e outros 34,3% demoram entre 10 e 30 minutos.

Esse tempo é conhecido como latência do sono e, apesar de não existir uma latência perfeita, existe um limite: 30 minutos. Acima disso ou muito abaixo pode ser indício de um distúrbio do sono.

ANSIEDADE PIORA À NOITE?

Muitas condições físicas e mentais são refletidas na hora de dormir. A ansiedade, por exemplo, dificulta a transição da vigília para o sono. Pessoas que sofreram lesões cerebrais comumente também apresentam distúrbios do gênero e assim por diante.

Diferentemente da polissonografia, feita em apenas uma noite, usar com frequência um aparelho para monitorar o sono em casa pode auxiliar o médico a traçar um diagnóstico mais preciso e/ou ter uma visão mais clara da efetividade do tratamento proposto.

3. Promove a regularidade

Quando falamos de sono, a regularidade é fundamental, tanto que ela é considerada um critério de dormir bem.

HORA DE DORMIR E ACORDAR

Por regularidade, entende-se “dormir e acordar todos os dias aproximadamente no mesmo horário, incluindo finais de semana e feriados”.

Isso é fundamental para evitar o jet lag social, que pode ser tão ou mais prejudicial que o jet lag que acontece quando viajamos. 

Monitorar o sono dará uma visão de longo prazo sobre as horas que uma pessoa está dormindo e acordando, permitindo que alguns ajustes na rotina sejam feitos.

4. O monitor "fica de olho" no seu sono quando você não tem quem faça isso

Quando uma pessoa procura um médico para tratar de problemas do sono, recomenda-se levar junto o companheiro de quarto para a consulta.

RONCO 

Essa pessoa pode compartilhar informações valiosas com o profissional que o paciente, sozinho, poderia não ser capaz de detectar, como o ronco excessivo ou episódios de sonambulismo.

Mas e quem mora sozinho? Para essas pessoas, monitorar o sono com algum tipo de tecnologia pode ser a informação externa que acende um alerta e ainda facilita o diagnóstico médico.

Nenhum sleep tracker (aparelho que conta com tecnologia capaz de monitorar ou rastrear o sono) poderá dizer que uma pessoa é sonâmbula e nem todos utilizam um microfone para detectar o ronco, mas ainda assim são ferramentas de análise e armazenamento de informações importantes a saúde.

5. Continuidade do monitoramento com valor clínico

Vale reforçar que o sleep tracker oferece a possibilidade de compartilhar os dados gerados, após monitorar o sono, com um médico. E, sim, esses produtos voltados para a qualidade do sono têm um valor imenso.  

QUAL O MELHOR APARELHO PARA DORMIR? 

Em termos gerais, e dependendo da marca escolhida, os sleep trackers são comprovadamente eficazes, e alguns deles com a acurácia equiparável com a dos aparelhos de actigrafia (exame feito com um aparelho semelhante a um relógio, de forma simples e indolor, indicado para pacientes com sonolências excessivas e hipersônias).

Em outras palavras: o sleep tracker faz um monitoramento do sono confiável e com a vantagem de ser feito diariamente, com dados comparativos e análise de evolução.

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