OLHO SECO: qual o MELHOR COLÍRIO para olho seco? Oftalmologista responde
Estima-se que cerca de 24% da população brasileira sofrem com a síndrome do olho seco
Doença que pode ser causada por diversos fatores, a síndrome do olho seco é caracterizada pela diminuição da produção da lágrima ou deficiência em alguns de seus componentes - ou seja, pouca quantidade e/ou má qualidade da lágrima.
OLHO SECO SINTOMAS
Estima-se que cerca de 24% da população brasileira sofrem com a síndrome do olho seco. O problema é caracterizado por vermelhidão dos olhos, coceira, sensação de ardência e visão embaçada, entre outros sinais.
A exposição aos aparelhos eletrônicos em excesso provoca o ressecamento da superfície ocular.
Outros fatores como idade avançada, menopausa, exposição a ar-condicionado, uso de lentes de contato e alguns medicamentos são fatores de risco também para o desenvolvimento do olho seco.
OLHO SECO COMO TRATAR
"Tratar o olho seco é fundamental, pois é um problema que torna maiores as frequências de conjuntivite viral, de terçol e de blefarite (ocorre quando as minúsculas glândulas sebáceas da pálpebra interna ficam inflamadas)", destaca o oftalmologista Roberto Galvão Filho, presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma.
OLHO SECO COLÍRIO
O oftalmologista orienta que as lágrimas artificiais são os colírios indicados para tratar a síndrome do olho seco. "Elas resolvem pelo menos 90% dos casos. Há várias marcas de lágrimas artificiais, que imitam a lágrima que os olhos naturalmente produzem. Esses colírios (lágrimas artificiais) dão conforto à visão. Mas se o paciente tem uma deficiência séria na produção de lágrimas, pode-se recomendar outros tratamentos", complementa Roberto Galvão Filho.
OLHO SECO O QUE FAZER
QUEM TEM OLHO SECO PODE FICAR CEGO?
"A síndrome do olho seco pode causar cegueira em casos absolutamente extremos. O olho seco se manifesta porque as lágrimas não são capazes de lubrificar de forma adequada os olhos. Essa lágrima tem função antibacteriana. Se ela é insuficiente, a pálpebra, ao se mover sobre a córnea, pode ficar machucada. Dessa maneira, há maior chance de bactérias entrarem em contato com os olhos e causarem uma úlcera na córnea, o que tende a perfurar e causar cegueira, caso a condição não seja tratada em tempo oportuno e adequadamente", explica Roberto Galvão Filho.
Por isso, é importante procurar uma emergência oftalmológica ou marcar uma consulta com um oftalmologista assim que aparecerem sintomas como: sensação de areia nos olhos, vermelhidão, lacrimejamento, coceira, ardência, visão embaçada, desconforto e olhos cansados.