DEMANDA REPRIMIDA NA SAÚDE

TRANSIÇÃO DE GOVERNO: Priscila Krause diz que mais de 78 mil pacientes estão em fila de consultas e cirurgias em Pernambuco

Dado foi apresentado durante balanço das atividades do grupo de transição da governadora eleita, Raquel Lyra

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Cinthya Leite

Publicado em 26/12/2022 às 18:11 | Atualizado em 26/12/2022 às 18:18
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A vice-governadora de Pernambuco eleita, Priscila Krause, reuniu a imprensa, na tarde desta segunda-feira (26), para apresentar o balanço das atividades do grupo de transição da governadora eleita, Raquel Lyra

Na ocasião, Priscila destacou, entre outros pontos, os desafios que considera urgentes para a Saúde

O encontro com a imprensa ocorreu no escritório de transição, em Santo Amaro, área central do Recife. 

Entre os desafios da Saúde, Priscila mencionou a má qualidade da infraestrutura das unidades de saúde, "especialmente dos seis grandes hospitais estaduais". 

Além disso, Priscila Krause frisou que a rede materno-infantil do Estado é insuficiente para a demanda e "altamente concentrada na macrorregião metropolitana". 

O balanço apresentado pela vice-governadora eleita, que coordena a equipe de transição, destacou que a fila de consultas e cirurgias em Pernambuco chega atualmente a 78.324 pacientes.

"Antes, o número que se tinha era de 50 mil pacientes. Mas, ao aprofundarmos os dados, chegamos a mais de 78 mil."

CIRURGIAS ELETIVAS

Em outubro de 2021, o governo Paulo Câmara lançou o Programa de Ampliação de Cirurgias Eletivas em Pernambuco, o Opera +, voltado para pacientes que tiveram suas cirurgias adiadas na rede estadual hospitalar durante a pandemia da covid-19.

Na ocasião, a meta era realizar 50 mil procedimentos a mais na rede estadual até o fim deste ano de 2022. 

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) chegou a anunciar a realização do mutirão para tratamento de escoliose no Hospital Otávio de Freitas, do mutirão de cirurgias bariátricas no Hospital Agamenon Magalhães e dos procedimentos urológicos no Hospital Getúlio Vargas.

Ainda assim, a sobrecarga ao sistema de saúde continua grande, ao passo em que a oferta de serviços continua reduzida - uma tendência que já era observada em anos anteriores à pandemia. 

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