A professora e médica psiquiatra Kátia Petribú receberá, nesta quinta-feira (23), a Medalha do Mérito Ulysses Pernambucano - a comenda máxima da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria (SPP).
A solenidade de outorga acontecerá, às 19h30, no Centro de Eventos Recife, da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), na Imbiribeira, Zona Sul do Recife.
Visionária, respeitada e admirada pelos seus pares, pacientes e alunos, Kátia Petribú é professora da Universidade de Pernambuco (UPE) e médica psiquiatra do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc).
KÁTIA PETRIBÚ: CONHEÇA A TRAJETÓRIA DA PROFESSORA E PSIQUIATRA
Mestre em neuropsiquiatria e ciências do comportamento pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutora pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Kátia é referência na psiquiatria brasileira, pelos serviços em saúde mental que tem prestado à população e pelo conhecimento que tem construído e compartilhado no meio acadêmico.
De 2017 a 2020, ela presidiu a Sociedade Pernambucana de Psiquiatria. Em sintonia com os temas mais emergentes da especialidade médica que abraça, Kátia sempre se envolve com causas da saúde mental de populações vulneráveis à discriminação e ao estigma.
Em suas pesquisas científicas, ela frequentemente aborda assuntos para compreender o impacto de condições adversas na saúde mental da população.
Foi assim em 2015 e 2016, quando o Recife despontou como o epicentro dos casos de microcefalia. Naquela ocasião, Kátia montou uma força-tarefa para estudar e oferecer uma rede de apoio à saúde mental das mães de crianças acometidas pela síndrome congênita do zika vírus, que tem a microcefalia como uma das principais manifestações.
Durante momentos em que cuidados e tratamentos são mais necessários para a sociedade em geral, a psiquiatra Kátia Petribú se envolve com ações e campanhas para evitar interrupções em serviços essenciais para transtornos mentais.
Em 2016, Kátia Petribú recebeu a Medalha Maciel Monteiro, da Associação Médica de Pernambuco.
Vale ressaltar que, em 1997, Kátia teve a dissertação de mestrado laureada com o prêmio de melhor trabalho pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Orientada pelo psiquiatra Othon Bastos, falecido em 2016, ela estudou a associação entre o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e demais condições, como transtornos de ansiedade e humor, impulsos, abuso ou dependência de substâncias e síndrome de Tourette.
Atualmente, Kátia é membro do Consórcio Nacional para Estudo de Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo, que tem a participação de sete centros de excelência em diferentes Estados do Brasil.
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