VACINA COVID-19

DOSE DE REFORÇO DA VACINA DA COVID-19: OMS MUDA RECOMENDAÇÃO SOBRE DOSE DE REFORÇO; VEJA QUAIS FORAM AS MUDANÇAS

OMS muda recomendação sobre dose de reforço; decisão foi divulgada após reunião em Genebra

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Felipe Fernandes

Publicado em 29/03/2023 às 14:51
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou, na última terça-feira (28), novas recomendações sobre a vacinação contra a Covid-19

O Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (Sage) da OMS divulgou as recomendações atualizadas após reunião que aconteceu nesta semana, em Genebra, na Suiça.

A organização considera que adultos saudáveis não precisam de mais uma dose adicional da vacina contra Covid-19, além das três iniciais, que incluem a vacinação primária de duas doses e um primeiro reforço, porque os benefícios "são mínimos" para este grupo.

APU GOMES / AFP
Algumas condições podem colaborar para que a recuperação total da doença demore - APU GOMES / AFP
 

A Organização ressalta que, a população idosa, as pessoas com comorbidades, gestantes e os profissionais de saúde devem sim receber reforços adicionais, além do primeiro. A vacinação deve realizada em seis ou doze meses após a última dose.

SAIBA QUAIS FORAM AS MUDANÇAS NAS RECOMENDAÇÕES DA DOSE DE REFORÇO DA VACINA CONTRA COVID-19

Pesquisadores do Grupo Assessor Estratégico de Especialistas em Vacinas (SAGE) dividiram a população em três níveis de prioridade de acordo com o risco de saúde:

  • Alto risco: idosos (mais de 60 anos), imunossupressores e profissionais da saúde.
  • Médio risco: adultos (18 a 60 anos) ou adolescentes com comorbidades.
  • Baixo risco: crianças e adolescentes.

De acordo com O Globo, a OMS ressalta que, para esse grupo de risco médio de pessoas com menos de 60 anos, além de crianças e adolescentes de 6 meses a 17 anos com comorbidades, não há riscos em receber doses adicionais, como uma quarta ou uma quinta.

Mas, diz que, "embora reforços adicionais sejam seguros para este grupo, o SAGE não os recomenda rotineiramente, dados os retornos de saúde pública comparativamente baixos", diz em nota.

Vale salientar que a dose de reforço é segura para todas as idades. A recomendação da OMS leva em conta a relação de custo-efetividade, e a decisão deverá ser tomada pelo governo de cada país.

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