Doença de PARKINSON também pode afetar JOVENS? Confira
A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico que atinge o sistema nervoso central e afeta os movimentos
Na próxima terça-feira (4), é celebrado o Dia Nacional da Pessoa com Doença de Parkinson.
A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico que atinge o sistema nervoso central e afeta os movimentos.
A incidência da doença de Parkinson vai aumentando com a idade. Dessa forma, é mais comum encontrar pessoas idosas (acima de 60 anos) que com a doença de Parkinson.
Mas será que a doença também pode afetar os mais jovens?
Leia nesta matéria:
- O que é a doença de Parkinson?
- A doença de Parkinson pode afetar os mais jovens?
- Quais os tratamentos para doença de Parkinson?
O QUE É A DOENÇA DE PARKISON?
A doença de Parkinson é uma patologia degenerativa, crônica e progressiva do sistema nervoso central. Ela é a segunda mais frequente no mundo, perdendo apenas para o Alzheimer.
A doença neurológica afeta os movimentos. Pode causar tremores, lentidão dos movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita.
A causa da patologia é a degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada sustância negra.
Não há cura definitiva para a doença de Parkinson, mas ela pode ser tratada.
A DOENÇA DE PARKINSON PODE AFETAR OS MAIS JOVENS?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que entre 10% e 15% dos pacientes diagnosticados com a doença de Parkinson tenham menos de 50 anos.
Além disso, a OMS ainda aponta que cerca de 2% das pessoas com a patologia tenham menos de 40 anos.
Podem ocorrer casos até mesmo entre os 20 e 30 anos, segundo o dr. Diogo Haddad, neurologista e coordenador do Núcleo de Memória do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.
“Essa forma da doença é rara na nossa população e conhecida como doença de Parkinson de início jovem, enquanto dos 40 aos 55 anos consideramos doença de Parkinson de início precoce”, complementa o doutor.
QUAIS OS TRATAMENTOS PARA DOENÇA DE PARKINSON?
Embora a doença de Parkinson não tenha cura, é possível que seja tratada.
O paciente pode recorrer a terapias medicamentosas, palidotomia e terapia de estimulação cerebral profunda (ECP).